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Mensagens

A mostrar mensagens de 2011

O meu maior critico: EU

Quantos são os dias que acordo, olho no espelho e acho-me a mulher mais feia do mundo? Muitos dias... Quantos vezes me acho gorda? Imensos dias... Quando é que depois de uma actuação me sinto bem com a mesma? Quase nunca... Sinto insegurança cada vez que vou dar uma aula? Sempre... Medo dos desafios? Em todos eles... Sinto-me corajosa a toda a hora? Claro que não... Julgo-me mais que os outros sobre mim própria? Infelizmente SIM... Dou muito crédito ao que pensam de mim? Não, mas dou crédito a mais do que penso de mim própria. AI SARA: CRESCE!!!!!! Por vezes acho que sou duas (ou mais) personalidades a viver num só corpo. Corpo este que estupidamente teimo, influenciada ou não, a pressionar para ser o que não é suposto ser. Ainda hoje, sendo um daqueles dias que me sentia a mais feia, a mais gorda, a mais desajeitada, levo com um "um murro na cara" quando vejo um documentário na tv sobre anorexia e bulimia. Vendo aquelas raparigas a, literalmente, matarem-se à fome porque con

Como Eu Gostaria...

A minha vida é pautada de constantes desafios que coloco a mim própria.  O último que me tem desafiado é: faço com que agrade ou faço com que ME agrade? Depois de mais de 10 anos a aprender, actuar e ensinar Dança Oriental tenho refletido muito que caminho seguir neste universo colorido, ambíguo, desafiante mas também cheio de superficialidade. Há muito que percebi que é agradando-me em primeiríssimo lugar que a minha dança irá "tocar" alguém e é seguir o que sinto que crio novos movimentos, mais autênticos e originais reinventado o que já existe. Ando à procura do MEU estilo. Mas, como é difícil... este caminho de entrega e desprendimento de tudo que é superficial. Neste último trabalho (master class e atuação na Convenção Aziza) deparei-me com duas situações possíveis: despejar uma coreografia moderna com  passos mirabolantes ou provocar as alunas e publico a refletirem sobre a dança e a evolução da mesma. A minha razão dizia-me: "é pá... vou agradá-las dando aquilo qu

O problema serei EU?

Cada vez mais me convenço que sou anormal. Sinceramente, ou eu estou a ficar maluca ou tudo à minha volta endoideceu e eu não estou a ser capaz de viver neste mundo. Só sei que já não tenho paciência para o absurdo de comentários que se fazem por tudo por nada , os (novos) falsos profetas que de repente invadiram os murais do facebook com frases supostamente inspiradoras, o ridículo de atitudes que vejo, o ser "chico esperto" do português, a incompetência generalizada que se instalou em Portugal, o comodismo de todos, o dramatismo que nós carregamos, etc...etc... Mas acho mesmo que o problema é meu! Senão vejamos: - só ganho dinheiro se trabalhar (literalmente); - nunca tive subsídios ou um contrato de trabalho (recibos verdes toda a minha vidinha com impostos como todos); - não tenho dívidas de cartão de crédito (e tenho casa, contas rotineiras e como como todos); - não acho piada ao natal (cada vez mais); - não comemoro o ano novo agora (só quando faço anos);  -

Workshop - ESPECIAL NATAL - 17 Dezembro

Workshop de   Dança Oriental para Crianças   na Dança Livre com Antecipe a prenda de Natal do seu filho e surpreenda-o com uma aula de Dança Oriental totalmente dedicada aos mais pequeninos (dos 4 aos 10 anos) Eles vão adorar! 10 Dezembro (sábado) – 10h30 às 12h Reserve já a inscrição: 10€ Dança Livre – Rua Marques de Fronteira, 76, Campolide geral@dancalivre.com 21 389  41 90 www.dancalivre.com

A Dança Oriental em Mim... VII

Ruth Porfírio, 27 anos, dança desde 2005 "A dança oriental em mim... é a verdadeira essência de mim própria que foi, vai, e continuará a ser desvendada, dia a dia, conquista a conquista, cada movimento que ensinamos ao corpo, cada movimento que o corpo emana per si, sem a censura que tanto nos castra...  É, foi, e continua a ser uma vitória constante. Cada aprendizagem, cada vez que relaxo e me entrego, que fecho os olhos e o corpo responde, sem a imposição do meu cérebro, "comandador" implacável, à melodia e ao ritmo, e que um sorriso transparece da minha cara, e de todo o corpo, sou feliz, sinto-me completa... É esta entrega recompensadora que me tornou mais mulher, mais confiante, mais consciente do meu corpo, da sua beleza, da sua capacidade e força, da sua fragilidade e do respeito que ele merece e exige. É a dança das mulheres. Dançada por nós, para nós, ou para quem o privilégio tiver de receber desta partilha, cujo nome reporta para o que nos é único e precioso

A Dança Oriental em Mim... VI

Anonimo, dança há um mês Não sei muito bem como poderei explicar o efeito da "dança oriental em mim" porque simplesmente não a danço! Sinto-me a maior parte das vezes um automato, sem qualquer sentido de ritmo ou graciosidade. Mas, de vez em quando, em pequenos momentos - e sei que vais ficar surpreendida - sinto-me verdadeiramente bem! Não consigo explicar-te a sensação, mas há alguns segundos por aula onde me sinto confiante, sexy, descontraída. Faz sentido? Este ano foi bastante complicado para mim. A todos os níveis. Ultrapassei algo muito difícil, que acho - tenho a certeza, embora nunca a admita a ninguém - que me traumatizou. Fisicamente debilitou-me e deixou-me, como sabes, uma marca enorme. Pode parecer futilidade, mas custa-me ver-me assim. E isso, retirou-me a segurança, a confiança e fez-me ficar diferente. Talvez tenha ainda passado pouco tempo, mas sinto que perdi algo.  Dançar (ou tentar!) nas tuas aulas, restitui-me, mesmo que por momentos, o que eu era. Não

A Dança Oriental em Mim... V

Anonimo ... The oriental dancer in me.... is struggling a little bit to burst through and shimmy and shine!! I am enjoying the lessons very much and enjoying learning about dance from a new part of the globe and the contrasts it has to some western dance types ...but I am finding it difficult to completely relax and be free with the music, which I suppose could also be said to be a reflection of my moving to Portugal - quite a stressful and uprooting experience! I really like the unusual eastern music but need to develop my emotional connection with it, as well as developing the challenging techniques of the movements themselves. It is great to be surrounded by friendly, enthusiastic dancers and such an inspiring teacher (no sucking-up - you really are!) and, as I continue the lessons, I hope to gain more confidence, fluidity of movement and even a greater sense of 'being' in Portugal; something which can often be found through a regular hobby. I also think the movements are h

A Dança Oriental em Mim... IV

Vilma Mendes, 33 anos, dança desde 2004  "Desde sempre que tive uma paixão enorme pela dança, a forma como me fazia sentir, a energia que se criava dentro de mim quando dançava, sem perceber qual o seu verdadeiro sentido. Experimentei vários géneros, mas o facto de quase todas necessitarem de par e nunca ter um amigo/companheiro com o mesmo gosto pela dança, desmoralizou-me e não permitiu na altura que avançasse na dança. Foi em 2004 que vi pela primeira vez uma aula de dança oriental. Na altura praticava exercício num ginásio e enquanto esperava pelo inicio da aula de grupo que iria fazer, olhei fascinada para as meninas e mulheres que estavam naquela aula de dança oriental. Era demasiado tímida e “fechada” para entrar numa aula daquelas. Pensamentos como “tu não és capaz, não és linda como as outras mulheres que ali estão, nunca conseguirás fazer aquele tipo de movimentos…” teimavam em aparecer. Até um dia, em que ganhei coragem e entrei na aula, em que a professora era a Sara

Aula Aberta - Margem Sul

A Dança Oriental em Mim... III

Zaahirah, 27 anos, danço há 6 anos com a mestra e amiga Sara Naadirah. :) "O que sinto quando danço?  (Março de 2008) Impossível dizer. Durante estes 2 anos e meio em que venho aprendendo a dançar nunca soube bem o que isso queria dizer: sentir a música, dançar com sentimento. Até hoje não sei o que isso significa. Quando danço (sozinha, nas aulas ou para amigos) apenas danço, apenas movo o corpo ao sabor das notas, sem pensar em nada ou às vezes pensando em demasia (teimosa ânsia em agradar). Mas é apenas isso: reacção à música, a cada tum/taq, a cada violino. Não me emociono com nenhuma música em especial, nem me vêem lágrimas ao olhos por mais bonita que a música possa ser. Gosto, sim, de determinadas músicas e com essas sei que a minha dança fica mais bonita, assim como sei que há músicas demasiado difíceis para mim. Mas é só. Tudo o resto são sentimentos egocêntricos (e como magoam alguns!!!)   Quando estou triste não me consigo mexer e quando estou demasiado feliz só me ap

A Dança Oriental em Mim... II

Ana Gradim, 20 anos, 3 semanas de aulas "Sou das alunas que tem apenas uns dias de aulas, mas no entanto sinto que já aprendi bastante. Não claro quanto à técnica, essa já vi que vai demorar muito a aperfeiçoar, ou pelo menos até ficar ao nível das alunas mais velhas, mas quanto ao que a Dança Oriental me transmite isso sim já aprendi algo. Antes de a aula começar tenho a cabeça ocupada com os meus “problemas” do dia-a-dia, com as minhas preocupações, com o que fiz ou tenho de fazer. No entanto quando começa a tocar a música, mesmo antes de qualquer dança, sinto a minha cabeça a ficar vazia. Mas não no mau sentido. Fica vazia porque apenas me concentro na música, na sua melodia e em como me posso expressar dançando. Claro que por ter apenas três semanas de aulas ainda me preocupo muito com o que estou a fazer, a dança não me sai naturalmente. Não sei ainda ao certo o que esta dança me transmite, estou sempre com a máxima atenção ao que se passa à minha volta e nem tenho oportuni

A Dança Oriental em Mim... I

Patrícia Marques, 27 anos, praticou duas aulas "Antes de fazer as aulas informei-me bastante sobre a Dança  Oriental, percebi que não era mais um estilo de dança mas sim um estilo de vida.... Já dancei vários estilos de dança, num grupo de hip-hop onde tínhamos que ser versáteis, saber um pouco de vários estilos, depois entrei para a contemporânea que percebi que tinha mais haver comigo e com o que queria sentir ao dançar... Fiz dois workshops onde também tinham dança oriental e gostei, mas como era tanta gente tive a sensação contrária e sabia que não era a que deveria ter tido, a energia dispersou-se, e foi uma grande confusão, sabia que se queria tentar sentir ou perceber realmente o que se sente na dança oriental tinha que me inscrever em aulas... Não queria ficar por aí, sempre gostei muito do Egipto, da sua cultura e tradição, e como tal a minha vontade de experimentar ter aulas a sério levou-me a procurar aulas por perto mas tinha de ser com alguém que me inspirasse segura

A Dança Oriental em Mim...

Não. Não serei eu a escrever mas as minhas alunas que aceitarem o desafio de pôr em palavras o que lhes vai na Alma e Cabeça antes, durante e depois de uma aula/dança. Com esta proposta pretendo acima de tudo pôr-vos a pensar e sentir. Quero que reflitam sobre a parte espiritual e terapêutica que esta dança carrega.  Que se exprimam! Também é interessante a partilha de experiencias protagonizadas pelos que não são profissionais, pelos que aprendem simplesmente porque... sim.  Começa assim: A DANÇA ORIENTAL EM MIM... E aqui vai a primeira impressão: "Eu acho que elas (alunas mais recentes) agora ainda não têm muito a noção do que é realmente a Dança Oriental em termos espirituais, eu não tinha quando entrei. A DANÇA ORIENTAL EM MIM ao ínicio, "não sentia nada", estava simplesmente focada em aprender a técnica, só passado algum tempo é que me deixei ir, libertei a mente, deixei-me voar.. Quando fazemos essa "passagem" não a sentimos, só mais tarde nos aperceb

Canso-me...

Quero pedir desculpa, a todos que me seguem, por estes últimos tempos não ter escrito quase nada. Podia arranjar mil justificações para a minha ausência no blog mas, a razão é só uma: estou numa fase pouco criativa em termos de pensamentos. Sim! Não me tem apetecido filosofar.  Acontece que, com inúmeras coisas para organizar, agendar, criar, ensinar, actuar desde que começou o ano lectivo, a última coisa que quero é sentar-me ao computador e pensar. E, como já se escreve tanta coisa, não quero ser mais uma a "encher chouriços" só porque sim. Criei o blog para poder partilhar as minhas reflexões diárias enquanto ser humano e bailarina, escrevendo o que ache importante e, como só faço o que me apetece, sempre com o objectivo de ter prazer e me sentir bem, simplesmente não tinha nada de importante para partilhar. Assim sou eu: faço o que me apetece, quando quero, ao meu jeito. Sou controladora, por vezes obsessiva, mandona. Gosto de liderar. Estar à frente, compreender o que s
Workshop de   Dança Oriental na  Dança Livre com Sara Naadirah Venha aprender um pouco do universo fascinante da Dança Oriental num workshop divertido e dirigido a todos que queiram experimentar e iniciar-se nesta arte milenar. 19 Novembro (sábado) – 10h30 às 12h30 Programa: . introdução aos movimentos básicos de dança oriental; . postura / braços / shimys; . pequenas sequencias coreográficas com os movimentos abordados; Reserve já a sua inscrição: 20 € Dança Livre – Rua Marques de Fronteira, 76, Campolide geral@dancalivre.com 21 389  41 90 www.dancalivre.com

Steve Jobs - Discurso Stanford COMPLETO

Para nos inspirarmos. Vejam até ao fim.
Ciclo de Workshops de Dança Oriental Sara Naadirah Outubro a Dezembro de 2011 Depois do sucesso que foi o ciclo de workshops da época passada (out.2010 a jul.2011), decidi dar continuidade para este ano lectivo 2011/2012, evoluindo para três ciclos/cursos distintos: 1º de Outubro a Dezembro; 2º de Janeiro a Março e 3º Maio e Junho   E, para melhor complementar os seus conhecimentos indo ao encontro do seu nível, haverá em cada ciclo dois patamares de dificuldade, com horários diferentes, sempre com   os temas mais procurados e essenciais para uma excelente aprendizagem e real complemento da Dança Oriental: Curso de Nível Iniciado para todos aqueles que pretendem iniciarem-se no universo da Dança Oriental ou para quem, embora já com algumas noções queira solidificá-los. Ideal também, para aspirantes profissionais que queiram aprender a sistematizar os seus conhecimentos para uma melhor performance e ensino da dança; Curso de Nível Intermédio/Avançado para todos aqueles (também para asp

Aulas Dança Oriental -Época Setembro 2011 / Julho 2012 - OEIRAS

Aulas de Dança Oriental Oeiras Dando continuidade ao sucesso que ao longo dos últimos anos tenho tido no ensino, dignificação e divulgação da Dança Oriental em Portugal, decidi para esta época (set. 2011/jul.2012) apostar na abertura de uma classe em Oeiras de nível aberto , para além das aulas que continuarei a leccionar em Lisboa. Estas aulas estarão abertas a todos que pretendem aprender dignamente a arte milenar que é a  Dança Oriental, através de um método de ensino próprio, único e eficaz , resultado dos largos anos de estudo e prática desta dança com centenas de alunos. Atreva-se a experimentar e surpreenda-se!!!! Espero por si!!! Inscrições Abertas Inicio a 7 Outubro 2011 até ao final de Julho 2012 Quartas – 21h às 22h Sextas – 20h30 às 22h no Pavilhão Gimnodesportivo de Oeiras (no Jardim Municipal de Oeiras) Inscrição: 5€ - para seguro Mensalidade: 30€ - os dois dias da semana 20€ - uma vez por semana Como se inscrever: Para se inscrever poderá enviar-me um e