Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de 2010

Saber dizer NÃO!

A vida tem-me ensinado que dizer NÃO, é das melhores formas de me proteger e valorizar. Vivemos numa sociedade que parece mal dizer: "Não obrigado", a um assedio feroz em fazer com que aceitemos tudo que nos "vendem", seja material, ilusões, sonhos e vontades que não são as nossas. Siceramente, já tive imensas situações em que não queria ou sentia que não me iria fazer bem mas, só para não desagradar, acabava por ceder, fazendo a vontade dos outros e não a minha. Fui-me também apercebendo, que uma das formas de nos controlarem, é responderem ao nosso "Não!" com:"de certeza?" ou "não quer pensar no assunto" ou ainda "queres sim!". Parece-vos familiar?... Não respeitam a nossa decisão, vamos cedendo e sem nos aperceber vamos deixando os outros tomar as rédeas da nossa vida. Acho que a grande diferença dos meus vintes para os trintas é realmente esta: colocar-me em primeiríssimo lugar, e respeitar acima de tudo a minha vontade, n

Joaquin Cortés

Na passada terça feira, fui ver o espectáculo "Calé", do famoso bailarino de flamenco: Joaquin Cortés. Bom... para descrever o quanto admirei o seu trabalho vou contar-vos o que me aconteceu: Antes do espectáculo fui com o meu amor jantar, deliciei-me com um hamburger de frango com tudo que tenho direito - batatas fritas, maionese, mostarda, etc... terminando com um fabuloso petit catu. Finalizamos o jantar e dirigimo-nos para o show. Quando estavamos a entrar, o Fernando vira-se para mim e exclama: Sara!! Tens a cara toda vermelha!!! Realmente, estava a sentir uma certa comichão... fui a correr para a casa de banho e deparo-me com a cara em "erupção", pulsos e pescoço... eu nem queria acreditar! Tinha feito uma alergia a alguma coisa que comi... Bem, como não me estava a sentir mal, pensei: "não me vou embora! Já que aqui estou, quero ver o espectáculo!" Vou a correr para o meu lugar, afim de ninguém olhar para mim e se assustar!!! O Fernando só se ria...

Os meus "camarins"!!!

Eu devia fazer um álbum de fotos, ou melhor de cromos, dos diversos "camarins" por onde já passei. Eu nem sei se camarim é a palavra certa para espaços onde... cada um é pior que o outro!!! O último cromo foi no passado sábado, onde fui especialmente convidada a dançar, para um grupo de pessoas num jantar de anos. Comecei logo a rir quando me deparei (e mais uma vez) com um corredor para dançar. Quem me contratou garantiu-me que o restaurante tinha imenso espaço, pois sim... quem não dança decididamente não sabe o que é espaço para dançar. Enfim... véu e bastão só um cheirinho... e pensei logo: "imagino onde me vou vestir!!!" Não, não imaginava... Dirigem-me para a cozinha, onde tinha umas escadas íngremes, cheias de gordura, subo e vou ter a uma recadação tipo sótão, cheio de tralha, com um espaço livre que só dava para pousar a mala da roupa! E para completar o cenário, estava lá outra bailarina (a que dança nesse restaurante) também a vestir-se!!!! Lá nos entend

Acho piada...

Quando me perguntam como é que consigo fazer coreografias não sabendo o espaço em que vou dançar... e como consigo dançar em espaços minúsculos... Vou de uma vez por todas desmistificar este quase "mito urbano": não são coreografias, são simplesmente... improvisações! Pois é assim a minha dança!!! Sentir a musica e deixar o corpo fluir, para mim não faria sentido de outra maneira. E depois é também por uma questão prática. A menos que seja em palco (e mesmo assim... tenho sempre surpresas...) eu nunca sei como vai ser o espaço, ambiente, qualidade do som, publico, muito menos onde me vou vestir. É sempre uma improvisação em tudo, inclusive a dança. Imaginem que fazia uma coreografia pensada para um determinado espaço (e publico), chego ao evento e deparo-me com um ambiente completamente diferente daquele que tinha imaginado, onde a coreografia era impossível de ser realizada e não causaria o mínimo impacto... o que fazia? Ia-me embora? Não... atiro-me às feras improvisando ca

Workshop de Dança Oriental para Crianças

Não sabe o que oferecer este Natal à sua filha, sobrinha, afilhada, amiguinha…?! Sara Naadirah sugere: Workshop de Dança Oriental para Crianças (dos 4 aos 10 anos) Estimule-lhe a criatividade, oferecendo-lhe uma prenda diferente, divertida e instrutiva. Ela vai adorar!!! Dia 18 de Dezembro (sábado) 10h30 ao 12h00 Local: Dança Livre , escola de dança Rua Marquês de Fronteira, 76, Campolide Valor: 25€ Inscrições: . para garantir a inscriç ã o da criança ter á de fazer o pagamento do valor do workshop, por transferência banc á ria para o nib: 0007.0271.00150604809.65 (BES); . ap ó s a transferência, ter á de informar que o fez, o nome da criança que inscreve e idade, para o e-mail: saranaadirah@gmail.com ou 914258256;

Afinal...

Já escrevi várias vezes de como, por vezes, temos actuações particularmente difíceis. Ou é o chão que está escorregadio, ou está um frio de rachar, ou parte do nosso traje desaperta-se, ou de repente cai um copo no chão e parte-se mesmo perto dos nossos pés... enfim... já me aconteceu de tudo. Mas, de todas as dificuldades que uma bailarina de Dança Oriental passa, a que mais me custa é, de longe, a indiferença e a falta de respeito por parte da audiência. Já descrevi também várias vezes, de que como as pessoas que me estão a ver, condicionam de maneira directa a minha actuação. Garanto que tento sempre fazer o meu melhor, mas quando sinto desrespeito, a exibição não é brilhante. Não consigo fingir aquilo que não sinto... Mas, últimamente, tem acontecido um fenômeno que não estava nada habituada. Nalguns dos shows (não todos, Graças a Deus, se não dava em doida) que tenho feito em espaços nocturnos (bares de temática árabe, especificando para não haver más interpretações) , parece qu

II Rosa do Deserto - Workshops - Participe!!!!

http://www.rosadodeserto.net78.net/

O que me inspira?...

Quando estava a estudar Arquitectura, tinha um professor que dizia: " as nossas melhores criações surgem não no atelier, mas fora dele." Na altura não percebi, mas a frase ficou-me até ao dias de hoje, e hoje, como artista que sou, percebo o que ele quis dizer. Já disse em mensagens anteriores, que o que faz um bailarino ser carismático e ficar na memória de quem o vê, é a maneira como ele, "deita cá para fora" através do movimento, toda a bagagem emocional que carrega. Essa "bagagem" vai sendo construída ao longo da nossa vida e quanto mais VIVERMOS mais bagagem teremos. Os melhores projectos de arquitectura surgem durante uma conversa, numa meditação na praia, a ver um filme, a passear, a ler uma revista, a ver um programa de televisão, etc... o atelier serve só para planificar todas as ideias que têm enquanto VIVEM a Vida. Não muito diferente do que acontece quando estou em processo de criação, ou seja, quando estou a dançar. Inspira-me tudo que descre

Para todas as mulheres...

Esta é uma das músicas mais sinceras e bonitas que já alguma vez ouvi. Dedico esta musica a todas as mulheres, pois todas nós merecemos ouvir estas palavras... e nada melhor que ouvi-las, de umas das vozes mais encantadoras que existe. Fechem os olhos e deliciem-se...

Apenas hoje...

... Não te zangues ... Não te preocupes ... Agradece o que recebes ... Trabalha honestamente ... Respeita o teu semelhante e todo o ser vivo. Este são os princípios do REIKI. Começa logo por: APENAS HOJE. Vivemos numa sociedade obcecada pelo futuro mas presa ao passado, esquecendo do agora, do que estamos a viver neste preciso minuto. E mais nos esquecemos que o futuro é uma consequência directa do nosso presente... Graças a Deus, o modo de vida que escolhi, obriga-me a viver o dia de hoje como se não houvesse amanhã, mas milagrosamente esse amanhã chega sempre radioso e cheio de desafios... NÃO TE ZANGUES, não te aborreças, não eleves a tua ira pois não vale a pena desgastar a nossa energia, com o que não nos traz nada de bom. Não ganhamos nada em nos enfurecer, só rugas... É incrível como encontro pessoas zangadas com o mundo e arredores, preparadíssimas para uma boa zanga, mortinhas para insultar alguém... e para quê?! Não percebem que só fazem mal a elas próprias. Confesso que não

Os Princípios Básicos para Aprender Dança Oriental

Dançar é sem dúvida uma das formas ancestrais de expressão. Anterior á fala e à escrita, a dança é, a meu ver, a mais poderosa comunicação connosco próprios e com os outros. Aprender a dançar requer conhecimentos técnicos característicos de cada estilo. A Dança Oriental não é diferente mas, esta especial forma de expressão, requer também e como preparação para toda a técnica inerente, um conjunto de princípios, que, se postos em prática, assimilará com mais eficácia toda a sua magia. Pela minha experiencia, considero que esses princípios básicos, são a mais fiel definição de Dança Oriental, e eles são: - Respiração: este é o primeiro e principal movimento. Sem uma correcta e consciente respiração, a dança sai mecânica, presa e sem vida. Na D.O. a respiração volta aquela de que quando nascemos – abdominal – fazendo este tipo primitivo de respiração, valorizando conscientemente cada entrada e saída de ar, alimentamos a nossa alma. Como consequência, o espírito fica preparado para s

A Dança Oriental como eu gosto

Ano após ano, show após show, dança após dança, movimento após movimento, cada vez chego mais à conclusão que o que realmente encanta, a quem nos assiste, é a alma com que a bailarina dança. Ela até pode usar véus, bastões, leques, fazer o pino, mas o que fica na memória foi como ela sentiu aquela música e o transmitiu através do movimento do seu corpo. Isso é que é dançar! E esse é que é o princípio da Dança Oriental. Adoro adereços, aprecio algumas fusões, divirto-me a inventar, mas cada vez mais estou adepta de não levar nada e ser só eu, a música e o publico. Esse é que é o grande desafio de uma bailarina, conseguir transmitir Arte superando o seu próprio corpo, transcendo o espaço e transparecendo a música. Mostrar Dança Oriental "pura e dura", sem fusões ou outras complicações! Claro que não é para todos... infelizmente vejo muitas bailarinas, com grande potencial, mas escondidas atrás de um véu, por exemplo. Ou (isto é que me deixa mais abismada) fazem todo o tipo de f

Cilclo de Workshops de Dança Oriental com Sara Naadirah

Outubro 2010 a Julho de 2011 Depois de sete anos a dançar e a leccionar dezenas de workshops, com as mais variadas matérias, um pouco por toda o pa í s, decidi, pela primeira vez, criar um ciclo de workshops que compilasse os temas mais procurados e essenciais para uma excelente aprendizagem e real complemento de Dança Oriental. Assim, com base na minha experiência como professora e bailarina profissional, idealizei: 10 workshops/10 Temas/1 Curso Intensivo Durante dez meses, um s á bado por mês, poder á de uma forma pr á tica, objectiva, f á cil e acess í vel financeiramente, frequentar o curso completo ou escolher as matéria que mais lhe convir e interessar. IDEAL a todos , ESS Ê NCIAl aos iniciantes , IMPERD Í VEL a quem deseja ensinar ou é profissional , FUNDAMENTAL a quem n ã o se acomoda e quer levar mais longe os seus conhecimentos. FINALMENTE, se n ã o tinha tempo para frequentar aulas semanais, tem aqui a sua oportunidade e aprender D. Oriental como sempre desej

A minha carta aberta a Deus

Deus: escrevo-lhe esta carta do fundo do meu coração... estou cansada... extremamente cansada... desta sociedade e de como ela nos força a ter de ser quem não somos... de lutar para seguir o meu caminho não esquecendo os meus valores... de um mundo que me sufoca com mediocridade, inveja e ignorância... estou farta... de ser explorada: pelo governo meu país, pelo comércio, pelos bancos, por quem tem a ilusão que é meu patrão... de trabalhar, mostrar que sei o que faço e no final poucos dão valor... do preconceito e desprezo que há pela profissão de bailarina... dê-me força... para não desistir de mim própria... para não ceder à ilusão materialista desta sociedade... para continuar o meu destino com a mesma garra de que tinha, quando toda esta viagem começou... para mostrar a todos, mas principalmente à minha própria família, que não sou doida, nem estou enganada... para ter coragem e enfrentar o que for preciso para realizar os meus sonhos e ir mais além do que alguma vez sonhei... ajud