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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2010

Saber dizer NÃO!

A vida tem-me ensinado que dizer NÃO, é das melhores formas de me proteger e valorizar. Vivemos numa sociedade que parece mal dizer: "Não obrigado", a um assedio feroz em fazer com que aceitemos tudo que nos "vendem", seja material, ilusões, sonhos e vontades que não são as nossas. Siceramente, já tive imensas situações em que não queria ou sentia que não me iria fazer bem mas, só para não desagradar, acabava por ceder, fazendo a vontade dos outros e não a minha. Fui-me também apercebendo, que uma das formas de nos controlarem, é responderem ao nosso "Não!" com:"de certeza?" ou "não quer pensar no assunto" ou ainda "queres sim!". Parece-vos familiar?... Não respeitam a nossa decisão, vamos cedendo e sem nos aperceber vamos deixando os outros tomar as rédeas da nossa vida. Acho que a grande diferença dos meus vintes para os trintas é realmente esta: colocar-me em primeiríssimo lugar, e respeitar acima de tudo a minha vontade, n

Joaquin Cortés

Na passada terça feira, fui ver o espectáculo "Calé", do famoso bailarino de flamenco: Joaquin Cortés. Bom... para descrever o quanto admirei o seu trabalho vou contar-vos o que me aconteceu: Antes do espectáculo fui com o meu amor jantar, deliciei-me com um hamburger de frango com tudo que tenho direito - batatas fritas, maionese, mostarda, etc... terminando com um fabuloso petit catu. Finalizamos o jantar e dirigimo-nos para o show. Quando estavamos a entrar, o Fernando vira-se para mim e exclama: Sara!! Tens a cara toda vermelha!!! Realmente, estava a sentir uma certa comichão... fui a correr para a casa de banho e deparo-me com a cara em "erupção", pulsos e pescoço... eu nem queria acreditar! Tinha feito uma alergia a alguma coisa que comi... Bem, como não me estava a sentir mal, pensei: "não me vou embora! Já que aqui estou, quero ver o espectáculo!" Vou a correr para o meu lugar, afim de ninguém olhar para mim e se assustar!!! O Fernando só se ria...

Os meus "camarins"!!!

Eu devia fazer um álbum de fotos, ou melhor de cromos, dos diversos "camarins" por onde já passei. Eu nem sei se camarim é a palavra certa para espaços onde... cada um é pior que o outro!!! O último cromo foi no passado sábado, onde fui especialmente convidada a dançar, para um grupo de pessoas num jantar de anos. Comecei logo a rir quando me deparei (e mais uma vez) com um corredor para dançar. Quem me contratou garantiu-me que o restaurante tinha imenso espaço, pois sim... quem não dança decididamente não sabe o que é espaço para dançar. Enfim... véu e bastão só um cheirinho... e pensei logo: "imagino onde me vou vestir!!!" Não, não imaginava... Dirigem-me para a cozinha, onde tinha umas escadas íngremes, cheias de gordura, subo e vou ter a uma recadação tipo sótão, cheio de tralha, com um espaço livre que só dava para pousar a mala da roupa! E para completar o cenário, estava lá outra bailarina (a que dança nesse restaurante) também a vestir-se!!!! Lá nos entend

Acho piada...

Quando me perguntam como é que consigo fazer coreografias não sabendo o espaço em que vou dançar... e como consigo dançar em espaços minúsculos... Vou de uma vez por todas desmistificar este quase "mito urbano": não são coreografias, são simplesmente... improvisações! Pois é assim a minha dança!!! Sentir a musica e deixar o corpo fluir, para mim não faria sentido de outra maneira. E depois é também por uma questão prática. A menos que seja em palco (e mesmo assim... tenho sempre surpresas...) eu nunca sei como vai ser o espaço, ambiente, qualidade do som, publico, muito menos onde me vou vestir. É sempre uma improvisação em tudo, inclusive a dança. Imaginem que fazia uma coreografia pensada para um determinado espaço (e publico), chego ao evento e deparo-me com um ambiente completamente diferente daquele que tinha imaginado, onde a coreografia era impossível de ser realizada e não causaria o mínimo impacto... o que fazia? Ia-me embora? Não... atiro-me às feras improvisando ca