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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2010

Porque é que tudo não pode ser perfeito?

Cada vez me convenço mais que a minha vida, como a minha dança, é um mar de imprevistos. Quando acho que está tudo certo e encaminhado, vem a mão poderosa do destino e muda tudo em segundos... Exemplo: última sexta feira, noite que fui dançar num espaço em Palmela. Maquilho-me, arranjo o cabelo, preparo fatos e musicas, pego na minha assistente ( a minha irmã) e vou buscar ao trabalho o meu outro assistente (o meu marido). Chego ao trabalho dele e espero que saia... e não sai, reunião de ultima hora que o impede de me acompanhar no meu trabalho. Stress: não me lembro do caminho... afinal é sempre ele que conduz! Peço-lhe por telefone que me dê indicações de como lá chegar e já atrasadíssima, voo para lá. Milagre: consigo chegar ao destino sem me perder (como é de costume meu quando vou para sítios que não conheço e sem o meu co-piloto) e a horas (esta foi mesmo obra divina). Tento acalmar os nervos, respiro fundo e lá faço a minha dança... Até corre bem, fui surpreendida com uma pessoa

Nada é eterno e tudo se transforma

Numa das aulas desta semana, uma aluna minha deu-me uma notícia que me deixou de boca aberta: tinha posto termo a um relacionamento de onze anos! Apressei-me logo a perguntar-lhe: mas porquê? Ela: porque me estava a negar a mim própria... Não precisou de dizer mais nada, entendi tudo. A caminho de casa ia pensando no assunto: "foi corajosa, podia se ter deixado ficar, numa relação que já não lhe preenchia mas era confortável, principalmente aos olhos da sociedade, foi mesmo corajosa..." Ela tem toda a minha admiração pois fez o que 99% das pessoas não fazem: colocou-se em primeiro lugar, pensou primeiro nela, teve a coragem e a responsabilidade de mudar. Ao longo da nossa vida, principalmente nós mulheres, vamo-nos negando em prol de uma carreira, marido/namorado, filhos, pais, religião/filosofias e até nos escravizamos a favor de uma uma beleza utópica e ilusoria. Vamo-nos esquecendo, por vezes (muitas vezes) de sonhos, valores e personalidade para viver em função do outro

Ultrapassando este Inverno, dançando...

Este Inverno não tem sido fácil, acho que para ninguém, e todos tentam de uma forma ou outra, ultrapassá-lo da melhor maneira possível e para mim essa maneira é dançando. Embora, muitas vezes cheia de frio, lá vou andando ou melhor, dançando e encantando (assim espero) todos aqueles que me vêm. E, como uma recompensa/dádiva divina por tanto sacrifício, dedicação e trabalho, vou recebendo, quando menos espero, o feedback positivo e carinhoso de pessoas que desconheço totalmente, mas que me conhecem e assistem ás minhas performances nas mais variadas festas, eventos e espaços orientais. Fico ainda mais lisonjeada, quando colegas minhas, que eu respeito muito, elogiam o meu trabalho e têm-me na maior consideração, convidando-me para os eventos que elas próprias organizam. E, é assim, que consigo passar bem este frio e chuvoso Inverno, pois todo o reconhecimento que vou recebendo, não aquece o meu corpo, mas incendeia o meu coração de alegria, e que bom é ter essa sensação... Aqui vão as p