Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de 2014

E assim chega ao fim 2014...

Pois é... chegou ao fim 2014.  Como já referi em textos anteriores, para mim, não é nesta altura que faço balanços ou resoluções para o próximo ano. É sim, quando celebro o aniversario que termino um ciclo e projecto outro. Por isso e normalmente, na noite de 31 de Dezembro, janto e depois, sossegadamente, passo a meia noite sempre na companhia do meu Amor, da minha irmã e da nossa bicharada. Sem grandes histerismos, barulho ou as clássicas projeções de mudanças. Gosto de passar em paz e em silencio. Faço uma reflexão se aquilo que projetei quando fiz anos, está a acontecer e se as mudanças que desejei estão a decorrer. Ao silenciar-me consigo ouvir-me e, assim saber o que quero e o que sinto. E, o que eu quero é que a minha vida faça sentido. Ser uma máquina comercial que dança ou ensina sem conteúdo não me faz sentido. Ser mais uma odalisca encantada não me faz sentido. Ser uma fada do lar não me faz sentido. Passar o que não sinto não me faz sentido. O que me faz se

O Bom Natal

Claro que eu desejo Bom Natal a todos...  Claro que neste Natal (quase todos) irão estar com as suas famílias, a comer, a receber, a conviver bem quentinhos... Sim... Será, para muitos, um Bom Natal. Mas lembro-me dos que não têm esse Bom Natal, e entre esses seres incluo os animais que estarão ao frio, com fome, acorrentados, negligenciados e sem um minimo de calor humano. Que sofrem em silencio nos próprios "jardins" da casa onde os humanos estarão a ter o tal Bom Natal. Lembro-me também dos milhares que estarão em abrigos e nas ruas sonhando com a ceia de Natal, na esperança que serão adotados. Sim... desejo sim um Bom Natal e que com ele, peço só uma coisa ao Pai Natal: um despertar de consciências.

A Crueldade das Palavras

É do conhecimento publico que os artistas têm tendências estranhas, gostos esquisitos mas, sobretudo uma sensibilidade apurada. Eu acho que somos pessoas normais, comuns, com a diferença que não nos importamos de assumir o que não é convencional. Sempre fui assim, a "esquisita" da família. Forte, impetuosa, mas, sensível.  É também do conhecimento geral que os bailarinos têm uma vida de entrega, sacrifício e disciplina para que, em poucos minutos, consigam brilhar no palco. Eu fiz a minha entrega à Dança Oriental anos atrás e, o sacrifício dessa escolha é diária, com uma disciplina que se revela mais a nível emocional que físico. Tenho reparado, ultimamente, na influencia que certas atitude mas, especialmente, palavras têm em mim. Durante anos bloqueei as energias negativas que se deparavam à minha frente - e pelas minhas costas - não dando ouvidos à mais mesquinha das entranhas humanas mas, reforço: sou uma pessoa normal, que SENTE. O cansaço e desgaste de tanta

Introdução à D.Oriental . Workshop

Queres oferecer uma prenda diferente aquela amiga especial? Aqui está a oportunidade:  Workshop de Introdução à Dança Oriental no espaço Prema Yoga em Oeiras. Dia 11 Janeiro das 15h ás 17h Inscrições: mypremayoga@gmail.com

Expressão na Dança Oriental . Workshop

Durante duas horas, irei desvendar os mistérios técnicos e expressivos da ancestral Dança do Oriente. Através do meu método único e original de dançar e ensinar, irei estimular cada participante a mostrar a alma dançante que tem dentro de si. Indicado para todas as idades e gêneros, basta trazer uma roupa confortável, um lenço para a anca e muita vontade de abrir horizontes. Participe e surpreenda-se!!!
Oh YEAH!... É bem verdade. Não que finja ser forte. Eu sou. Todos somos. A vida assim o exige, exigiu-me desde que me lembre. Ser artista/bailarina tem este lado de guerreira, de fortaleza a que habituamos os outros a ver-nos. Somos sim grandes lutadoras pelos sonhos que, os que nos rodeiam, acham loucura, puras ilusões.  Mostro ser forte, emocionalmente inabalável mas... não consigo ser sempre, sou humana como todos. Tenho sim inseguranças e medos como pessoa e bailarina só não deixo que eles comandam a minha vida. Não poderia ser de outra maneira afinal, sou uma artista, não vivo segundo a lógica e a razão. Não sou complicada, sou complexa. Teimosa perante os desafios que, diariamente, se colocam no caminho que eu própria construo. Mas isso não quer dizer que não me vá abaixo, que não chore e que, secretamente, desejasse ser e ter uma vida normal. Que não tenha sentimentos pessimistas e que não me abale com a falta de compaixão e consideração por quem me rodeia.

A Minha Marca

Sempre quis, desde o primeiro momento que decidi aceitar o meu destino que é ser Bailarina - e, de Dança Oriental - marcar uma posição, definir uma imagem, autenticar a minha dança, criar uma assinatura que refletisse uma marca. A minha marca. E, depois de 11 anos, creio que estou no caminho certo. Pelo menos o objectivo nunca foi tão claro. Com muito orgulho, quando alguém ouve o meu nome, ou se interessa pela meu trabalho já sabe o que esperar: Profissionalismo e Originalidade, com um toque de loucura mas SEMPRE dignificando a Mulher e a Sagrada Dança que faço. Não sou conhecida por ser especialmente simpática. Não sou popular, comercial. Não vivo para agradar os outros. Vivo para me agradar acima de tudo. Egocêntrica? Não... fiel a mim própria. Esta é a maior dádiva que a Dança Oriental me despertou e me lembra todos os dias. Permitiu-me conhecer e aceitar-me profundamente. A minha marca: Dizer (e escrever algo que cada vez gosto mais) e Dançar a minha verdade tal como
Sara Naadirah apresenta: I Encontro – Conversas e Danças no Feminino 15 Novembro . 15h às 18h . espaço Dançattitude . 20€   Eu acredito que é (também) na informalidade de uma boa conversa e na partilha do movimento, que a magia da Dança Oriental acontece. Assim, proponho um ENCONTRO onde possamos “tertúliar” e aprender a sentir a dança/corpo onde A LINGUAGEM INVÍSIVEL DA DANÇA ORIENTAL: ALMA versus TÉCNICA será o tema protagonista. Estão TODAS convidadas a participar neste circulo feminino onde o masculino é também muito bem vindo. * 1ª parte (teórica): TERTÚLIA sobre o tema; *2ª parte (prática): AULA TÉCNICA com a aprendizagem de uma coreografia que reflete o tema. INCRIÇÕES: . para garantir a sua participação no encontro, terá de realizar a transferência do valor (20€) para o nib indicado e, avisar de seguida que o fez para o email saranaadirah@gmail.com ou tlm 914258256 informando os seguintes dados: *Nome *Email *Nº telemóvel; *NI

Elogiarmo-nos...

E porque não!?... Porque não dizer que gostamos de nós... das nossas acções... dos nossos sonhos. Porque não dizer isso mesmo ao outro. Porque não elogiar as nossas colegas... a dança delas.  Porque não apreciar o trabalho dos outros que também me inspira. Engana-se quem pensa que dançar é isolar-se no seu mundo.  Para dançar é preciso ter inspiração e eu encontro-a nos mais diversos lugares, coisas e nas pessoas humanas e não humanas. As minhas colegas inspiram-me.  Adoro assistir as suas performances, espectáculos e o que dizem. E, tenho a mania de elogiá-las e dar-lhes os parabéns quando realmente gosto do que fazem. Aprecio a beleza, genuinidade e originalidade. Adoro ver coragem e determinação. Gosto ver Bailarinas que saem da sua zona de conforto e testam limites. Testam-se a elas próprias e criam a sua beleza quebrando regras. Gosto disso e faço questão, quando encontro isso, de dizer-lhes porque também sei que, às vezes, um feedback positivo sabe muito bem.

Contra - ataques sábios: um grande desafio

Quando Jon Stewart  perguntou a  Malala Yousafzai - prêmio Nobel da Paz 2014, como reagiu ao saber que o Talibã queria a sua morte, ela responde: "I started thinking about that, and I used to think that the Talib would come, and he would just kill me. But then I said, 'If he comes, what would you do Malala?' then I would reply to myself, 'Malala, just take a shoe and hit him.'  But then I said, 'If you hit a Talib with your shoe, then there would be no difference between you and the Talib. You must not treat others with cruelty and that much harshly, you must fight others but through peace and through dialogue and through education.' Then I said I will tell him how important education is and that 'I even want education for your children as well.' And I will tell him, 'That's what I want to tell you, now do what you want." Read more:  http://www.businessinsider.com/nobel-prize-winner-malala-yousafzai-left-jon-stewart-speechless-2014-10#

O que esperar das minhas aulas...

Eu nunca quis ter um trabalho "normal", das 9h às 17h... lembro-me, desde pequena, que queria ser bailarina e com isso marcar, de certa forma, a diferença na vida de quem me visse dançar. Cresci com esse desejo e sempre me disseram que não podia ser... não era uma profissão mas sim um hobby. Chegando à idade adulta e desafiando tudo e TODOS, só eu acreditei no meu dom/talento e, sabia que o mundo não precisava de mais uma bailarina amadora. Precisava de uma profissional que acreditasse que seria possível viver da sua arte.  E assim foi... com a ajuda preciosa do meu companheiro (que apesar dos seus receios RESPEITOU, acima de tudo, as minhas escolhas apoiando-me incondicionalmente), trilhei o meu caminho, criei a minha marca, ensinei e ensino a centenas e centenas de aspirantes a bailarinos, mulheres, jovens e crianças.  Hoje, tenho o maior orgulho na mulher que me tornei e que, apesar dos obstáculos e tentações, mantive-me fiel a mim mesma, aos valores e objectivos/me

Época 2014/2015

Aulas em OEIRAS e LISBOA 2014 . 2015 1 Outubro 2014 a 30 Julho 2015 Destinado a todos que pretendem aprender dignamente a arte milenar que é a  Dança Oriental. O meu método, reconhecido e eficaz é o resultado de 11 anos de ensino a centenas de alunos. ATREVA-SE A EXPERIMENTAR E SURPREENDA-SE!! ------------------------------------------------------------------- OEIRAS No espaço: Prema Yoga Rua de Belém, 22A  2780-005 Oeiras . 917768208 / 919195035 www.premayoga.pt 4ªs Feiras: Nível Iniciado– 19h45 às 20h45 Nível Intermédio– 20h45 às 21h45 Mensalidade: 37,5€ Inscrição: 15 € inclui seguro Informações e inscrições contacte: saranaadirah@gmail.com ou 914258256 ------------------------------------------------------------------- LISBOA Espaço DANÇATTITUDE Travessa Escola Araújo 3ªA, Estefânia, Lisboa . 965 127 123 www.dancattitude.com 3ª e 5º feiras: Nível Iniciado– 20h às 20h45 Nível Intermédio– 20h45 às

A poucas horas dos meus 35 anos...

"A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver cerca de 70 anos. Porém, para chegar a essa idade, aos 40 anos, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão. Aos 40 anos, suas unhas estão compridas e flexíveis e já   não conseguem mais agarrar as presas, das quais se alimenta. O bico, alongado e pontiagudo, se curva. Apontando contra o peito, estão as asas, envelhecidas e pesadas, em função da grossura das penas, e, voar, aos 40 anos, já é bem difícil! Nessa situação a águia só tem duas alternativas: deixar-se morrer... ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e lá recolher-se, em um ninho que esteja próximo a um paredão. Um lugar de onde, para retornar, ela necessite dar um vôo firme e pleno. Ao encontrar esse lugar, a águia começa a bater o bico contra a parede até conseguir arrancá-lo, enfrentando, corajosamente, a dor que essa atitude acarreta. Espera nascer u

Aulas - Época 2014/2015

Aulas Dança Oriental OEIRAS e LISBOA 2014 . 2015 1 Outubro 2014 a 30 Julho 2015 Destinado a todos que pretendem aprender dignamente a arte milenar que é a  Dança Oriental. O meu método, reconhecido e eficaz é o resultado de 11 anos de ensino a centenas de alunos. ATREVA-SE A EXPERIMENTAR E SURPREENDA-SE!! ------------------------------------------------------------------- OEIRAS No espaço: Prema Yoga Rua de Belém, 22A  2780-005 Oeiras . 917768208 / 919195035 www.premayoga.pt 4ªs Feiras: Nível Iniciado– 19h45 às 20h45 Nível Intermédio– 20h45 às 21h45 Mensalidade: 37,5€ Inscrição: 15 € inclui seguro Informações e inscrições contacte: saranaadirah@gmail.com ou 914258256 ------------------------------------------------------------------- LISBOA Espaço DANÇATTITUDE Travessa Escola Araújo 3ªA, Estefânia, Lisboa . 965 127 123 www.dancattitude.com 3ª e 5º feiras: Nível Iniciado– 20h às 20h45 Nível Intermé

Lições de Vida e de Dança X (e última) - Quero Dançar como EU: Resgate e Ressurreição

Ao longo dos últimos meses, compactei - o que chamei Lições de Vida e de Dança - o que eu achei mais importante da jornada que é viver da e para a Dança. Nesta última (pelo menos por agora) lição, partilho o que para mim foi e é, a mais importante dádiva que a Dança do Oriente me deu: a RESSURREIÇÃO e RESGATE do meu EU. Sim, esse meu EU - a minha essência - quando conheci a Dança Oriental, estava morta. Não me reconhecia, não sabia quem eu era, onde me encaixar. Estava completamente perdida. Ao crescer numa sociedade que nos prepara academicamente - com  a perspectiva que tal profissão nos dará o sucesso (material) esperado - e não espiritualmente, muito menos emocionalmente, experienciei ainda muito jovem a sensação de me sentir anormal por pensar de uma maneira diferente e, excluída por agir e falar o que não era suposto. A pressão, quando somos jovens é tanta e a nossa preparação interior é tão pouca que, na altura, para ser aceite, deixei-me domar. Anulei-me durante

Lições de Vida e de Dança IX - Saber Parar e Celebrar as Vitórias

A Vida é implacável quer a ensinar-nos, quer a proteger-nos, grande parte das vezes de nós próprios. Ela (VIDA) através de uma sabedoria superior, obriga-nos (contra a nossa teimosa vontade mas para nosso bem) a PARAR. Saber ler os sinais que ela nos dá e SABER PARAR para reflectir em novos caminhos é algo que tenho aprendido nos últimos dois anos da minha vida e carreira. Não dá para estar sempre em estado de fogo. Há que abrandar, esperar, estar, relaxar, silenciar e... CELEBRAR. Celebrar a Vida, Vitórias, Conquistas, Amores é algo que nunca fiz... estranho. Nos últimos 10 anos estive sempre em estado de alerta máximo, conquistando, fazendo, provando, mexendo, inventando e sonhando mas nunca celebrando. Nunca me o permiti. Talvez por achar que não merecia ou porque acho que ainda não vou nem a meio caminho daquilo que quero. Mas, nos últimos tempos obriguei-me a parar - a Vida assim o quis - e todo o fogo que antes estava sempre lume máximo, baixou. Não se apagou, mas acalmo