A Vida é implacável quer a ensinar-nos, quer a proteger-nos, grande parte das vezes de nós próprios.
Ela (VIDA) através de uma sabedoria superior, obriga-nos (contra a nossa teimosa vontade mas para nosso bem) a PARAR.
Saber ler os sinais que ela nos dá e SABER PARAR para reflectir em novos caminhos é algo que tenho aprendido nos últimos dois anos da minha vida e carreira. Não dá para estar sempre em estado de fogo. Há que abrandar, esperar, estar, relaxar, silenciar e... CELEBRAR.
Celebrar a Vida, Vitórias, Conquistas, Amores é algo que nunca fiz... estranho. Nos últimos 10 anos estive sempre em estado de alerta máximo, conquistando, fazendo, provando, mexendo, inventando e sonhando mas nunca celebrando. Nunca me o permiti. Talvez por achar que não merecia ou porque acho que ainda não vou nem a meio caminho daquilo que quero.
Mas, nos últimos tempos obriguei-me a parar - a Vida assim o quis - e todo o fogo que antes estava sempre lume máximo, baixou. Não se apagou, mas acalmou. Dessa forma, consegui, talvez pela primeira vez em 10 anos, respirar fundo e olhar sobre o ombro para trás e VER o que já fiz.
Sim, fiz tanta coisa mas desfrutei pouco de cada uma... Parar e Celebrar, novidade para mim...
Deixo aqui algumas imagens da minha DESAFIANTE, ESCOLHIDA e ORGULHOSA jornada... desde centenas de aulas e workshops que já leccionei a centenas de alunas, desde o mais variadíssimo publico que já me viu dançar em - também - centenas de actuações realizadas em espectáculos e eventos, passando pelas minhas viagens à escrita da minha experiência como bailarina e ser humano num blog criado para o efeito fico... orgulhosa da minha VIDA, das minhas iniciativas, da minha criatividade e força.
GRATA é a palavra certa. Pelas pessoas que passaram por mim, pelas dificuldades que me fizeram amadurecer, pela minha autenticidade que fiz sempre questão de preservar.
Rendida à essência que descobri da Dança Oriental que moldou a mulher que sou hoje, tanto no palco como nos bastidores.
Espantada pela originalidade e pela visão diferente que tenho na minha dança e vida, trilhadas a pulso, enfrentando os meus próprios demonios numa batalha solitária.
Muito Grata...
GRATA é a palavra certa. Pelas pessoas que passaram por mim, pelas dificuldades que me fizeram amadurecer, pela minha autenticidade que fiz sempre questão de preservar.
Rendida à essência que descobri da Dança Oriental que moldou a mulher que sou hoje, tanto no palco como nos bastidores.
Espantada pela originalidade e pela visão diferente que tenho na minha dança e vida, trilhadas a pulso, enfrentando os meus próprios demonios numa batalha solitária.
Muito Grata...
Sara querida, muito me orgulho de fazer parte da tua vida. Tens um lugar de ouro no meu coração. Bem hajas, hoje e sempre! margarida
ResponderEliminarTambém no meu. Foi contigo que comecei a dançar. És linda Sara. um grande beijinho para ti.
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