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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2015

Adivinha:

O que é que o inverno e uma vida partilhada com outra pessoa têm em comum? CONSTIPAÇÕES!!!!! Não acredito que mal chegou o frio fiquei logo doente. Corrijo: não fui eu que fiquei primeiro, foi o meu marido, mas claro, se ele tem eu apanho, tão certo como 2+2 são 4. Por mais que me resguarde, não há hipótese, vivemos quatro nesta casa: eu, ele, a Nikita e o vírus. Não há coisa que mais me irrite que uma bela constipação... e ter de dançar assim?... não há pachorra. Resta-me um fim-de-semana (como foi o fim desta semana) deitada, com lenços e cobertores ao som de espirros.

Porque a vida continua...

Não vou comentar os acontecimentos da última sexta feira 13. Já muito foi dito. Acho que não teria muito mais a acrescentar senão que sinto uma profunda solidariedade por todos os familiares e amigos de quem morreu nos atentados. Podia ter sido comigo. Também não posso deixar de sentir compaixão por todos aqueles que, no médio oriente estão a ser massacrados sem terem tido nenhum voto na matéria. Há milhares de vitimas de ambos os lados, num planeta que é só um. O mundo está mesmo virado de pernas para o ar. E, na minha humilde opinião, os verdadeiros mentores desta "guerra" estão longe dos olhares e bem disfarçados. Há aí muitos "lobos em pele de cordeiros" e tudo isto já ultrapassa religiões, países, raças e culturas. Só me vem à cabeça uma palavra para: Desumanidade. Por mim, a melhor maneira de não nos deixarmos aterrorizar é continuando com as nossas vidas, usufruindo a liberdade a que temos direito. E sendo assim, tenho uma sugestão para este fim-de

Nuvem Negra

Sim, eu sei que já se falou muito, talvez demais sobre o assunto mas, há uma nuvem negra sobre Portugal que teima em não passar. Esta nuvem, mais conhecida por desemprego já se está a tornar numa praga que afecta não uma, nem duas, mas dezenas de pessoas desde familiares directos, a amigos e conhecidos.  Pior, o desemprego vem dando lugar aos empregos da corda bamba - agora tens, agora não tens, agora serves, agora não serves - sem nenhum vinculo, apoio ou protecção social. Eu, como bailarina e professora de dança, sempre trabalhei a recibos verdes, os tais green one`s que bem poderiam ser blak de tão injustos e precários que são. Com eles  só tenho deveres, não direitos. Em doze anos nunca consegui um contrato de trabalho. Habituei-me a receber se trabalhar e, somente se trabalhar bem. Sempre produzi , por minha conta e risco, todos os meus espectáculos.  Fiz muitos e muitos pro-bônus,  fui enganada e aproveitaram-se do meu talento muitas e muitas vezes.  Nunca tive um subs

Praticando o Desapego

Eu sei, eu sei... tenho de agradecer tudo o que tenho todos os dias. Sentir-me grata e feliz por todas as conquistas... eu sei. E sou! Acreditem, sou. Mas então porque é tenho momentos que me sinto a pessoa mais infeliz do mundo... serei eu uma ingrata?!... Eu tenho tudo e não não tenho nada, é o que sinto. Aprendi a não subestimar e/ou anestesiar o que sinto. Se isto faz de mim uma ingrata, então eu o sou. Lidar com a (minha) verdade é o caminho para a (minha) felicidade. Não quero mais. Quero é melhor. Melhor qualidade de vida, de afectos, de amor, de trabalho, de dança... uma versão melhorada de mim. Esta é a minha ambição. Confuso, certo?... Assim - também - sou eu... uma grande confusão... de pensamentos, de sentimentos, de vontades. Disciplinar a minha cabeça, através da prática do desapego é um grande desafio (mais um para a colecção). O universo colocou-me esta tarefa nas mãos que esgota a minha bagagem emocional a um nível quase insuportável. É muito cansativo ser EU