Eu nunca quis ter um trabalho "normal", das 9h às 17h... lembro-me, desde pequena, que queria ser bailarina e com isso marcar, de certa forma, a diferença na vida de quem me visse dançar.
Cresci com esse desejo e sempre me disseram que não podia ser... não era uma profissão mas sim um hobby. Chegando à idade adulta e desafiando tudo e TODOS, só eu acreditei no meu dom/talento e, sabia que o mundo não precisava de mais uma bailarina amadora. Precisava de uma profissional que acreditasse que seria possível viver da sua arte.
E assim foi... com a ajuda preciosa do meu companheiro (que apesar dos seus receios RESPEITOU, acima de tudo, as minhas escolhas apoiando-me incondicionalmente), trilhei o meu caminho, criei a minha marca, ensinei e ensino a centenas e centenas de aspirantes a bailarinos, mulheres, jovens e crianças.
Hoje, tenho o maior orgulho na mulher que me tornei e que, apesar dos obstáculos e tentações, mantive-me fiel a mim mesma, aos valores e objectivos/metas que estabeleci há 11 anos atrás quando comecei.
Não me deixo levar pelo mais fácil, pelo que é comercialmente apelativo, pelo dinheiro e pela superficialidade nesta profissão. Não!
Quem me conhece, sabe que só faço o que me apetece segundo aquilo que me faz sentido e acredito. Não conseguiria de outra maneira. E quando ensino, faço questão de passar muito mais que a técnica da dança. Quero e tenho ânsia de transmitir a essência da Dança Oriental.
Faço-o seguindo o meu instinto através de um olhar criterioso a cada mulher/homem que escolhe fazer as minhas aulas. Cada aula é única, cada aluna/o é único, esta dança tem caracteristicas únicas e, é por isso que, ao longo destes anos desenvolvi um método de ensino único que me caracteriza e que vai de encontro à alma de cada aluna.
Não pretendo que sejam uma copia de mim, muito pelo contrário. Como acredito que cada pessoa é autentica, faço, acima de tudo, que isso venha ao de cima através, claro, da D.O.
São aulas genuínas, sinceras, divertidas mas desafiantes e provocativas. Gosto de colocar os meus alunos a pensar por si e a dançarem por si. Faço-os descobrirem-se e a aceitarem-se.
Estão abertas a TODOS que querem ir mais além da mera coreografia... é de Mulher para a Mulher (mas que o homem é também convidado) como sempre foi a passagem do testemunho da dança egípcia em aulas onde resgato essa verdade esquecida: o poder que cada mulher tem dentro de si.
Experimentem e ousem aprender a Dança Oriental de uma maneira completamente diferente.
Deixo aqui um feedback de duas das minhas alunas que, carinhosamente, me escreveram:
"Sempre admirei a dança oriental mas nunca tinha tomado a iniciativa de aprender. Iniciei por terapia, me foi indicada para apreciar mais meu próprio corpo e aumentar a auto estima e me apaixonei pelos movimentos. Tive a sorte de iniciar com a Sara, que tem uma didáctica tão envolvente que quando menos esperamos estamos la a fazer o movimento. Vi pessoas que não conseguiam fazer um circulo com os ombros se movimentarem bem e desenvolverem passos da dança em dois meses de aula. Não preciso dizer que estarei la outra vez este ano e não sei dizer exactamente se volto pela dança ou pela Sara..."
Lili Almeida
Christiane Carvalho
"Transmitir o que se aprende nas aulas de dança oriental dadas pela Sara é um desafio ao qual é difícil exprimir por palavras o bem estar físico e emocional que proporciona.
"O que significa para mim ser a tua aluna:
o desenvolvimento continuo do coragem de mover, de
dançar, de olhar ao espelho enquanto temos a aula, o sentimento de estar com
irmãs todos ao caminho de auto descoberta, indiferente da idade e da profissão,
a aprendizagem das técnicas, dos movimentos, dos passos, da cultura egíptica, do
ser mulher, mudança continuada. "Christiane Carvalho
A dança oriental é uma dança milenar que na sua forma primitiva estava associada aos cultos primitivos da deusa mãe, geradora da vida, da natureza.
Sem dúvida que esta é a dança da vida, por isso ensina-la é uma arte.
A Sara tem esse dom de transmitir a essência da dança oriental, para além dos conhecimentos técnicos que tem e são excelentes."
Margarida Pires
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