Quando Jon Stewart perguntou a Malala Yousafzai - prêmio Nobel da Paz 2014, como reagiu ao saber que o Talibã queria a sua morte, ela responde:
"I started thinking about that, and I used to think that the Talib would come, and he would just kill me. But then I said, 'If he comes, what would you do Malala?' then I would reply to myself, 'Malala, just take a shoe and hit him.' But then I said, 'If you hit a Talib with your shoe, then there would be no difference between you and the Talib. You must not treat others with cruelty and that much harshly, you must fight others but through peace and through dialogue and through education.' Then I said I will tell him how important education is and that 'I even want education for your children as well.' And I will tell him, 'That's what I want to tell you, now do what you want."
Read more: http://www.businessinsider.com/nobel-prize-winner-malala-yousafzai-left-jon-stewart-speechless-2014-10#ixzz3G1y57l4C
Grande resposta que revela uma sabedoria muito além da idade (17 anos) que esta jovem mulher tem (e que que mulher esta!!!).
Uma resposta que revela também coragem em quebrar o velho principio: "Olho por Olho, Dente por Dente" ou "o cá se fazem cá se pagam".
Uma resposta que me faz pensar que não é pela violência quer verbal, física, emocional ou espiritual que se consegue mudar seja o que for.
Imitar ou contra-atacar da mesma maneira que aquele que nos ofende só nos faz igual a ele. A pequenez de uma vingança não traz nada de bom... só perpetua sentimentos de raiva e dor. Mancha a nossa alma. Polui a nossa aura.
Confesso que é difícil ter uma postura destas. Sou artista não santa. Mas é tão simples quanto isto: se não quero que façam a mim, não farei o o mesmo aos outros.
Se não gosto ou não concordo com determinado gesto ou comportamento por parte daquele ser humano então, não farei o mesmo ou não responderei com a mesma atitude. Muitas vezes, o silencio é a melhor resposta e o desdramatizar da situação a melhor arma.
Mudar atitudes e mentalidades através de uma sabedoria pacifica faz milagres. Alivia-nos e traz-nos paz. E que paz...
No universo da dança não é diferente. Ser superior a mesquinhezes entre colegas, não dar ouvidos a fofoquices, não dar tanta importância à inveja alheia, não ficar tão magoada com a ingratidão - então esta última que é a que mais me incomoda, causa tristeza e descrença - não faz de nós divas, faz-nos amadurecer e faz-nos focar no que é essencial: CRIAR que é isso que um artista faz: CRIA e não contribui para mais poluição sentimental.
Assim, não perdemos tempo, muito menos energia no que não vale a pena, pelo contrário! Ao ter atitudes pacificas sem contra-ataques deixa-nos mais tempo e energia para dançar e, dançar bem que é o que uma bailarina se deve preocupar. O resto é superficial, imaturo muito pouco humano e artístico.
"I started thinking about that, and I used to think that the Talib would come, and he would just kill me. But then I said, 'If he comes, what would you do Malala?' then I would reply to myself, 'Malala, just take a shoe and hit him.' But then I said, 'If you hit a Talib with your shoe, then there would be no difference between you and the Talib. You must not treat others with cruelty and that much harshly, you must fight others but through peace and through dialogue and through education.' Then I said I will tell him how important education is and that 'I even want education for your children as well.' And I will tell him, 'That's what I want to tell you, now do what you want."
Read more: http://www.businessinsider.com/nobel-prize-winner-malala-yousafzai-left-jon-stewart-speechless-2014-10#ixzz3G1y57l4C
Grande resposta que revela uma sabedoria muito além da idade (17 anos) que esta jovem mulher tem (e que que mulher esta!!!).
Uma resposta que revela também coragem em quebrar o velho principio: "Olho por Olho, Dente por Dente" ou "o cá se fazem cá se pagam".
Uma resposta que me faz pensar que não é pela violência quer verbal, física, emocional ou espiritual que se consegue mudar seja o que for.
Imitar ou contra-atacar da mesma maneira que aquele que nos ofende só nos faz igual a ele. A pequenez de uma vingança não traz nada de bom... só perpetua sentimentos de raiva e dor. Mancha a nossa alma. Polui a nossa aura.
Confesso que é difícil ter uma postura destas. Sou artista não santa. Mas é tão simples quanto isto: se não quero que façam a mim, não farei o o mesmo aos outros.
Se não gosto ou não concordo com determinado gesto ou comportamento por parte daquele ser humano então, não farei o mesmo ou não responderei com a mesma atitude. Muitas vezes, o silencio é a melhor resposta e o desdramatizar da situação a melhor arma.
Mudar atitudes e mentalidades através de uma sabedoria pacifica faz milagres. Alivia-nos e traz-nos paz. E que paz...
No universo da dança não é diferente. Ser superior a mesquinhezes entre colegas, não dar ouvidos a fofoquices, não dar tanta importância à inveja alheia, não ficar tão magoada com a ingratidão - então esta última que é a que mais me incomoda, causa tristeza e descrença - não faz de nós divas, faz-nos amadurecer e faz-nos focar no que é essencial: CRIAR que é isso que um artista faz: CRIA e não contribui para mais poluição sentimental.
Assim, não perdemos tempo, muito menos energia no que não vale a pena, pelo contrário! Ao ter atitudes pacificas sem contra-ataques deixa-nos mais tempo e energia para dançar e, dançar bem que é o que uma bailarina se deve preocupar. O resto é superficial, imaturo muito pouco humano e artístico.
A Malala realmente é Grande, mas tb só o é pq teve uns pais suficientemente generosos e formados que permitiram que ela tivesse estudos, porque se eles se opusessem ela bem que podia espernear. De qualquer forma falar é diferente de agir. Acredito que se ela se visse frente a frente com um talibã a querer magoá-la, faria de tudo para se defender, quer fosse com sapatos, com as mãos ou com armas. Chama-se instinto. É impossível ficar parado enquanto nos tentam matar/magoar.
ResponderEliminarMas acho inspirador uma menina tão nova conseguir chamar a atenção do mundo só com palavras. É pena que palavras não bastem contra a ignorância.
Esta jovem mulher nasceu com uma força de espirito fora do vulgar e isso deve-se somente a ela. Claro que, com uns pais que a estimularam a estudar só ajudou na personalidade vanguardista que tem.
EliminarNão acredito no contra-ataque ou defesa com violência. Há muitas formas de nos defendermos e a pacifica e/ou verbal é das mais eficazes... mas esta é a minha opinião... talvez seja ingenua... mas é no que acredito.