Não. Não serei eu a escrever mas as minhas alunas que aceitarem o desafio de pôr em palavras o que lhes vai na Alma e Cabeça antes, durante e depois de uma aula/dança.
Com esta proposta pretendo acima de tudo pôr-vos a pensar e sentir. Quero que reflitam sobre a parte espiritual e terapêutica que esta dança carrega.
Que se exprimam!
Também é interessante a partilha de experiencias protagonizadas pelos que não são profissionais, pelos que aprendem simplesmente porque... sim.
Começa assim:
A DANÇA ORIENTAL EM MIM...
E aqui vai a primeira impressão:
"Eu acho que elas (alunas mais recentes) agora ainda não têm muito a noção do que é realmente a Dança Oriental em termos espirituais, eu não tinha quando entrei. A DANÇA ORIENTAL EM MIM ao ínicio, "não sentia nada", estava simplesmente focada em aprender a técnica, só passado algum tempo é que me deixei ir, libertei a mente, deixei-me voar.. Quando fazemos essa "passagem" não a sentimos, só mais tarde nos apercebemos que ela aconteceu e aí é que é realmente mágico. Deixamos de estar apaixonadas para começarmos a sentir Amor a esta arte.
O clique só aconteceu na minha cabeça e no meu coração o ano passado, quando estive sem dançar.. Sentia-me um robot nesta sociedade mecanizada, não havia "uma pausa", não conseguia respirar fundo como respiro após uma aula contigo. Foi nessa altura que tive a certeza que já não era só físico e técnica, era uma entrega, era a partilha que tanto falas, foi essa necessidade que senti o ano passado. A necessidade de partilhar e de deixar transparecer a minha essência através da dança, a necessidade de me libertar, de durante uma hora ser eu própria, despida de tudo o que nos corrói."
Claudia Maçarico, 22 anos, dança há cinco anos
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