Avançar para o conteúdo principal

Depois de um ano...


... a escrever no blog, apercebo-me que me encontro no mesmo local continuando a escrever nele.
Pensei há um ano atrás que não ia aguentar tanto tempo, mas aqui estou... na mesma mesa a escrever esta mensagem.
Descobri que escrever não é assim tão difícil como julgava, acho que o segredo é transcrever o que sentimos e pensamos sem grandes frases ou palavras difíceis. Percebi que escrever ajuda-me a organizar idéias e melhor: a partilha-las com muito mais gente que possa imaginar.
O saldo ao fim deste ano como blogger é bastante positivo. Recebi inúmeros comentários interessantes, elogios, mas também criticas... umas construtivas outras nem por isso...
Este desafio que me propus acho que está a ser superado! Bem como o lidar com este "bicho" que é o pc, net, etc... apesar que gostava de saber pôr mais "macacada" no blog, mas enfim... vou tentando...

Comentários

  1. Sara, gosto de te ler.
    Acho que escrever é partilhar, é também uma forma de libertar o que vai cá dentro e nem sempre se consegue dizer.
    Escrever é libertador! Como disse antes, acho que o fundamental, é mesmo escrever com o coração.
    O blog é uma experiência interessante.
    Uns escrevem para ser lidos, outros para si próprios e isso pode tb se alterar.
    Continua que eu cá te leio sempre.

    Beijinhos

    ResponderEliminar
  2. Eu escrevo do coração essencialmente para mim. mas adoro que leias... Beijinhos!

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Depois de tantos anos a Dançar e a Leccionar, não estás cansada?

  Queres uma resposta sincera a esta última pergunta selecionada desta série? Estou. Mas isso não me impede - por enquanto - de continuar. Eu sou bailarina e professora por vocação. Desde que me lembro sempre foi o "meu sonho" ser bailarina. E sempre me vi a fazer isso. A vontade de ser professora veio mais tarde, já em adulta, com a necessidade de querer passar os meus conhecimentos e experiência a quem me procura. Percebi, cedo na vida, que não seria feliz nem realizada se, pelo menos, não tentasse seguir a minha vocação. Com coragem, determinação e muita "fé", arrisquei. E depois de tantos anos, apesar de tudo, continua a fazer-me sentido. E, quando algo é tão natural e intrínseco a nós, é difícil ignorar e, largar. Com isto, não quero dizer que foi ou é fácil. E hoje, digo: preferia não ter esta vocação... preferia ter tido a vocação para ser médica, ou advogada, ou até arquitecta... tudo teria sido tão mais fácil. Tão mais aceite. E tão mais reconhecido...

Para ti, o que é mais importante no ensino da Dança Oriental?

Pergunta selecionada do mês de Abril e vou ser directa. Para mim, segundo a minha visão e experiência, o mais importante no ensino da Dança Oriental é conseguir empoderar aquela/e aluna/a passando-lhe o testemunho milenar da essência da D.O. Ensinar D.O., para além da sua complexidade técnica - porque não há propriamente um "guião" ou até mesmo formação para se ensinar como noutras danças - o mais importante é conseguir passar a sua essência. E aí está a questão: qual é a essência da D.O.?...  Esta é a pergunta que cada professora ou professor deve fazer. Se souber responder, ótimo! É meio caminho andado para criar ferramentas porque sabe o que está a fazer.  Se não sabe, eu acho que deve procurar saber.  Porque, digo-vos: o que mais impacta no ensino da D.O. não são a execução perfeita de mil e um movimentos, nem dezenas de coreografias... o que mais deixa legado é a forma e a atitude com que sentes a D.O. mostrando o seu carisma único. Há uma Alma a ser preservada indep...

Quero ser bailarina profissional de D. O. Como começo?

UI!!!!! Esta foi a pergunta selecionada deste mês de Maio e, deixa-me dizer-te: é uma pergunta para milhões. Foi exactamente esta a pergunta que fiz, há 21 anos atrás, à professora e única referência que tinha na altura. A resposta foi: "desenrasca-te". E, tive mesmo que me "desenrascar" numa altura que a Dança Oriental - embora na moda por uns tempos - carregava (e acho que ainda carrega, mas com menos peso) um grande preconceito, consequência de um legado de séculos de ignorância em relação a esta dança. E, passado duas décadas digo-te, a ti que queres lançar-te como bailarina profissional de D.O.: BOA SORTE! Porque não é fácil e, não há um guião. Há, ou tem de haver uma capacidade de resiliência e inteligência emocional que não é para todos. Se me lês regularmente, sabes que sou directa. Acredito que a verdade, sem floreados, vale mais que a resposta bonita e meiga. Neste mundo da Dança não há espaço para "meiguice". Há espaço - e tem de haver - para o ...