Avançar para o conteúdo principal

Sonho / Realidade

Eu passo muito tempo sozinha. Felizmente ou infelizmente (ainda estou a tentar perceber), não tenho o "privilégio" de estar constantemente rodeada de colegas de trabalho como a maioria das pessoas. Passo horas do dia sozinha embrenhada nos meus pensamentos. 
Esta semana como não foi excepção, passei-a a filosofar no conceito Sonho. 
De tempos a tempos, forço-me a recordar os Sonhos que tive e que tenho, para todos os aspectos da minha vida. Com isso, forço-me a não esquecer o que quero, mas principalmente o que sou. Ao recordá-los, reencontro o caminho. Foco-me. Estabeleço objectivos. Encorajo-me. Mas sobretudo, decepciono-me.
Ultimamente, todos os meus Sonhos são como aqueles, que temos como quando estamos a  dormir. Aqueles que nos dão prazer, esperança, que nos estão a saber tão bem...mas que, derrepente, o despertador toca alto e feio a chamar-nos à Realidade. Acordamos desiludidos, afinal era só um Sonho...
Assim tem sido a maior parte dos meus Sonhos, puras decepções.
Será que os meus Sonhos são isso, só sonhos? Grande criatividade mas que a Realidade nunca foi, não é e nunca será assim?
Afinal, o que é um Sonho? E o que é a Realidade?
Se sonhar é um prazer ilusório, que sorrateiramente nos engana, desiludindo-nos constantemente, sinceramente preferia não sonhar. É lixado!!! 
Estou mesmo cansada que o despertador da Realidade me acorde aos berros!  

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula22

 Querido Diário: Se há coisa que me deixa mesmo irritada, é quando acontecem imprevistos de última hora que comprometem condições mínimas para dar uma aula. E, na #aula22, isso aconteceu. Minutos antes de “me ligar”, a câmara decide não colaborar e não conecta para seguir o online. Fico possessa. Se há coisa me desorienta profundamente é algo que não domino ou controlo e a tecnologia , sempre foi o meu “calcanhar de Aquiles”. Respiro fundo. Rapidamente percebo que não vale a pena contrariar o que não controlo. E, faço o que faço sempre: passo para o improviso. O importante é seguir com a aula -The Show Must Go On - com o que tiver à disposição. Resolvo o melhor que consigo e a aula segue. Mas, a irritação permanece ainda mais um pouco... detesto dar aula assim: stressada e irritada... Gosto de usufruir e dar o meu melhor àquelas alunas que tiram do seu tempo para aprender comigo e ontem, não consegui  melhor... E por isso, senti que foi uma aula 2 es...

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula21

 Querido Diário: A aula desta semana teve sabor a Carnaval e com um pouquinho de “samba no pé”. Aconteceu logo pela manhã e que bem que soube! Poder acordar com calma e começar o dia a dançar é um luxo. Nem todos podem e nem todos querem... Confesso que sou uma pessoa noturna, mas, forço-me a fazer algum exercício regular pela manhã e sempre que é possível, dou também aulas. Ao início custou-me, mas depois, habituei-me. Não só desperta o corpo, mas, e principalmente, alimenta (e bem) a alma. Sinto que fico nutrida para o resto do dia, com mais energia, com melhor humor e sem sentir tanto dramatismo. Dançar pode não curar depressões, mas (e disto tenho a certeza) Alivia, Descomprime, Descomplica. Dá outra perspetiva . Mostra que é possível superar Dor, Desanimo, Solidão.   Dançar pode funcionar como antidepressivo natural que está ao alcance de todos. Usa e Abusa. Seja de manhã, à tarde ou à noite. Samba ou Dança Oriental... o importante é Dan...

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula24

  Querido Diário: E, depois da tempestade, a Primavera - finalmente - apareceu. Estou ansiosa pela mudança da hora para a aula acontecer ainda com luz. Adoro dançar ao anoitecer com o pôr do sol como pano de fundo. Dá outra energia e renova a disposição. Porque #aula23 começou com neura... sem ver “luz ao fundo do túnel” e a tomar decisões minutos antes que custam mas têm de ser feitas. Toda a mudança de ciclo é dolorosa. Mas, o não saber o que virá... é pior ainda. São nestes momentos em que minha mente está sobrecarregada a fazer muito barulho e que só me apetece “desligar” que me disciplino a manter a rotina de treino físico e, claro - porque há também um compromisso - as aulas que dou. As alunas merecem o meu melhor, independentemente das “neuras” da vida. Mas, é aqui que a Dança faz a sua magia. Sei, por experiência de outras fases que, até pode custar - muito - começar, mas depois a Dança faz o seu trabalho terapêutico em nós. Não que nos resolva os problemas, m...