Avançar para o conteúdo principal

É sempre uma escolha...

Viver é também, saber escolher.
Se analisarem, temos sempre duas hipóteses de "caminho": podemos seguir A, B ou até mesmo inventar uma C.  
Na busca da opção racionalmente mais certa, pensamos demais, receamos demais, reclamamos demais, imaginamos demais, desencorajamo-nos demais, orgulhamo-nos demais!
E se adicionássemos a voz do nosso instinto? Optamos ouvi-la, ou simplesmente cala-se num amontoado de sons externos, provocados já por uma formatação social estabelecida, óbvia e esperada?
Eu penso que, é nas escolhas mais instintivas que fazemos no quotidiano, que nos torna pessoas mais felizes ou infelizes.
Por isso:
Eu escolho estar alegre, mesmo quando tudo esmorece.
Eu escolho rir quando o cenário é para chorar.
Eu escolho amar quando apetecia odiar.
Eu escolho humildade quando o orgulho tenta prevalecer.
Eu escolho ter esperança quando não parece have-la.
Eu escolho não irritar-me quando me chateiam.
Eu escolho falar mesmo quando me viram as costas.
Eu escolho ir em frente mesmo que tenha de inventar o caminho.
Eu escolho ouvir a voz do meu instinto mesmo quando ele fala baixinho.
Eu escolho no meu no meu dia a dia estar bem, tirando o máximo prazer em tudo que faço, aprendendo em cada situação.
Eu escolho sempre ser feliz... mesmo que, para isso, não opte pelo caminho mais óbvio... mesmo que não agrade a todos... mesmo que "desamigue" muitos "amigos".
Eu escolho ser eu mesma... não é fácil... mas é uma escolha!

Comentários

  1. Oi Sara :)
    partilho a escolha de vida e o conteúdo do post de hoje.
    Socialmente criam-se muitos "monstros papões", agora é o da Crise económica que mais se fala. Sim, estamos em crise, é real e temos de sair dela, mas não temos de paralisar por medo e vivermos aterrorizados pelo amanhã.
    Não devemos temer o desconhecido, é nesta altura que a minha Vida está a mudar porque escolhi fazê-lo, é tudo menos racional, mas sinto que é o caminho certo e isso faz-me feliz. Quem me apoiar, muito obrigada. A quem me tentar demover, não vale a pena, não me vão "enfiar minhocas na cabeça", acredito que o meu passo no desconhecido é o passo certo e fazermos o que nos apaixona e podermos viver e receber o que merecemos é importante! É muito importante termos amor na cama, paixão no trabalho, comida na mesa e dinheiro na conta, paz e saúde para viver isso em pleno.
    Beijinhos.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula34

 Querido Diário, Foi no passado sábado que aconteceu a terceira aula presencial (e última) desta época lectiva. Estas aulas extraordinárias são importantes. Essenciais para podermo-nos conectar sem o filtro do OnLine. Como já tinha dito anteriormente, por uma questão prática - e não só - as aulas online são eficazes e resultam mas, nada substitui o estar, o “olho no olho”, o toque, o sentir no presencial. O ser humano é um bicho social que precisa desta troca energética e, na dança é fundamental. Por isso, estas aulas esporádicas tornaram-se um encontro ainda mais especial. Porque ali, naquele espaço seguro, aproveitamos ao máximo cada momento. Cada riso. Cada movimento. Cada silêncio reflectido num olhar. Cada palavra traduzida numa dança. Saímos com a alma leve. Com a sensação que valeu cada minuto. Nestas aulas, faço questão de levar a minha filha, que vê e aprende, sem pressões ou espectativas, a minha arte. Assiste ao respeito que nutro pelas alunas neste ...

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula33

 Querido Diário, O nosso estado de espírito influencia a qualidade da nossa dança. Sempre senti isso. Junho, sol, feiras populares é sinónimo de boa disposição que se reflecte logo na dança. Foi nesse espírito que aconteceu a #aula33 e foi uma aula 5 estrelas. Houve disponibilidade para a criatividade onde a Improvisação - com método - foi rainha. É impressionante como é na prática que se consegue (também) os resultados. Com regularidade nas aulas, as alunas estão cada vez mais, à vontade para Improvisar e, a fazê-lo bem. Como já disse várias vezes, Improvisar custa. Não é algo óbvio ou intuitivo. Não basta ter talento. Tem de haver investimento de tempo a ir às aulas. Disciplina para cumprir um método de trabalho técnico e, muita vontade. De superar desafios, metas e até, crenças.   Segue-se, uma aula presencial... estou ansiosa para estar com as alunas e partilhar energias e claro, dança... muita dança. Depois conto-vos tudo!

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula32

 Querido Diário, E chegámos ao final do mês de Maio e a #aula32 acontece numa data muito particular para mim... Foi o dia que comemorei 18 anos de casamento. Sim. 18 anos. Enquanto dava a aula - online, no meu estúdio em casa - o meu marido cuidava e, preparava algo especial e diferente para nós usufruirmos depois da aula terminar e a filhota dormir. A presença e o incentivo por quem nos conhece e acompanha é fundamental no sucesso de quem escolhe uma vida artística. De uma maneira diferente de há mais de 20 anos atrás, hoje, o meu também marido, continua a respeitar e a apoiar o meu percurso que é muito mais do que se vê nos “palcos”. Os bastidores deles são de uma brutalidade inexplicável que só quem os vive sabe. E o meu companheiro de há 25 anos, sabe. Ele vive, e viveu, todos estes espaços e momentos comigo. Todos os altos e baixos. Para bem e para o mal. Talvez seja isso que é verdadeiramente um casamento. Na festa, precisamente há 18 anos atrás, dancei... e o...