Esta é a pergunta que te faço: O
que é que te apetece fazer?
Espera... Não respondas....
Reflete primeiro. A resposta não é imediata. Requer silencio. Porque num
primeiro impulso não sabemos os que responder.
Perceber o que realmente me
apetece leva tempo. Exige horas de silêncio e outras de solidão. Porque não é
na confusão que nos ouvimos. Não é na agitação que nos sentimos. Não é na
expectativa que nos percebemos. Saber o que nos realmente apetece exige
interiorização. Vontade. É uma viagem à nossa alma. À criança que ainda existe
em nós, mas que foi silenciada. Essa criança espontânea, tinha vontades,
descomplicava, criava, imaginava, sonhava.
Quando tentas responder à
pergunta, muitas das vezes, vais de encontro a essa criança. E lembras-te dos
sonhos que tinhas. Todos eles estão lá. Basta acedê-los. E não. Não são
patéticos, ilusórios, irreais. Isso foi o que te fizeram pensar. Mas esses
sonhos são teus. As tuas vontades. Os teus pensamentos. Os teus sentimentos. E
digo-te, por experiência própria que, para colocar em prática os nossos sonhos,
só é necessária uma coisa: Coragem. De silenciar o barulho exterior. De não ter
medo de falhar. De ir ao encontro da tua voz. De sermos a nossa melhor versão.
Doa a quem doer. Porque a vida somos nós que a fazemos e essa criança que há em
ti, agora, só depende de ti.
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