Avançar para o conteúdo principal

Pergunta 1 - Porquê um Blog?

Como prometido, com este post, marco o início da série PERGUNTAS?... EU RESPONDO.

 E aqui vai a primeira pergunta, das que mais me fazem:

PORQUÊ UM BLOG?

Porque sempre, SEMPRE gostei de escrever. Sempre tive um diário onde deixava, reflexões que fazia regularmente e depois, na faculdade - tirei o curso de Arquitectura - um diário gráfico onde desenhava o que via e apetecia. Por isso, desde que me lembro, deixei registado as minhas meditações, desenhos, notas para mais tarde recordar e, principalmente, organizar ideias. Estas, que surgem constantemente na minha mente como criadora compulsiva que sou. Colocar em escrita os meus pensamentos ajuda-me a clarificar e a simplificar o caos que muitas vezes se instala na minha cabeça e assim conseguir, de uma melhor maneira, "organizar-me".

Não sou escritora, nem pretendo ser uma "expert" em blogues. A ideia deste, surgiu anos atrás quando senti a necessidade de partilhar mais sobre a Dança Oriental e em particular, sobre as experiências que ia tendo como professora e bailarina profissional. Relembro que, não há muito tempo, havia pouco material teórico disponível na internet sobre a Dança. Este blog, de certa maneira serviu para divulgar, informar e desmistificar muito sobre este universo. Encontrei assim nesta plataforma, a via ideal para partilhar com o mundo não só o meu diário pessoal (os meus pensamentos quotidianos) como também o meu diário profissional onde exponho a minha visão como artista e bailarina de Dança Oriental.

Eu faço-o em primeiro lugar para mim e, partilho. É-me uma outra forma de dançar. Porque eu entendo a Dança como uma arte multidimensional e é neste palco virtual que tento que a (minha) Dança ganhe outras dimensões. É para quem quiser ler. É para quem quiser aprender. É para quem quiser reflectir. É para quem quiser. 




Comentários

Mensagens populares deste blogue

Depois de tantos anos a Dançar e a Leccionar, não estás cansada?

  Queres uma resposta sincera a esta última pergunta selecionada desta série? Estou. Mas isso não me impede - por enquanto - de continuar. Eu sou bailarina e professora por vocação. Desde que me lembro sempre foi o "meu sonho" ser bailarina. E sempre me vi a fazer isso. A vontade de ser professora veio mais tarde, já em adulta, com a necessidade de querer passar os meus conhecimentos e experiência a quem me procura. Percebi, cedo na vida, que não seria feliz nem realizada se, pelo menos, não tentasse seguir a minha vocação. Com coragem, determinação e muita "fé", arrisquei. E depois de tantos anos, apesar de tudo, continua a fazer-me sentido. E, quando algo é tão natural e intrínseco a nós, é difícil ignorar e, largar. Com isto, não quero dizer que foi ou é fácil. E hoje, digo: preferia não ter esta vocação... preferia ter tido a vocação para ser médica, ou advogada, ou até arquitecta... tudo teria sido tão mais fácil. Tão mais aceite. E tão mais reconhecido...

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula12

 Querido Diário: E, num “piscar de olhos” chegou a #aula12: última do 1º trimestre da época 24/25 e, também última deste ano 2024. E de tão descontraída, esta aula foi 5 estrelas... rimos, falámos, brincámos, desejámos as boas festas e claro... dançámos. Ao som de mais umas músicas de Natal, disfrutámos também da pequena coreografia sequencial onde trabalhámos - bastante para sedimentar - a técnica do tema deste último trimestre. Gosto de finalizar etapas. Encerrar ciclos para dar espaço a novos. Vem agora novo ano, novo trimestre e com eles novas etapas, aulas, desafios e superações. Acompanhada pelas alunas mais belas, tudo será mais... aconchegante e, embora ainda não tenha lido nenhuma previsão astrológica para 2025, disto eu tenho a certeza: Nada como um círculo fiel de mulheres para nos apoiar e alavancar. Se juntarmos a ele o ingrediente Dança então... o nível e poder desse círculo é outro.   E assim me despeço: Até para o Ano! Que neste caso é o mesmo q...

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula11

Querido Diário: Nesta altura, com este frio, custa iniciar qualquer actividade física... E, a Dança Oriental, com raiz nos países do Médio Oriente onde o calor é rei, custa a adaptar-se às temperaturas próprias desta época no nosso país. Nas aulas, agora, calçamos meias (várias), perneiras, leggins mais grossas e os tops passam a camisolas. Mas, à medida que a aula avança, vamos também despindo todas essas camadas. Porque dançar aquece. Não só o corpo mas, também, a Alma. E aquele frio do início rapidamente dá lugar a um calorzinho reconfortante. É muito bom sentir esta dinâmica. Acredito (e sei) que não aconteça só com a dança, mas, com toda a actividade física. Custa “arrancar” mas depois, sabe mesmo bem.   E assim foi uma aula... diria... 4 estrelas. Só não foi cinco estrelas porque o calorzinho  gerado durou só... uma hora... a hora da aula .