Esta frase nunca me fez tão sentido como agora.
Quando tudo e todos nos falham, a única hipótese é agarrar-mo-nos a nós próprios num jogo mental complexo.
A mente - a minha maior adversária - prega-me rasteiras cada vez mais criativas. Domá-la, é cada vez mais difícil, mas não impossível. É incrível a força que temos quando menos esperamos, força essa que está presente quando rebolamos no chão a chorar ou quando gritamos por ajuda que não vem.
Saber silenciar a mente quando tudo à volta é ruído é uma arte tão ou mais complexa que a própria dança. Discipliná-la (a mente) requer a mesma dedicação que um atleta olímpico. Ouvir-me e não subestimar a minha intuição não é para meninas, é para MULHERES.
Vale-me as bolhas de oxigénio quando partilho a minha dança. Bênção que entrou na minha vida há quase 15 anos atrás e fez-me perceber que as respostas estão em mim. Mal sabia na altura, que a Dança do Oriente seria a minha tábua de salvação. É minha força que se renova cada vez que faço um movimento.
Comentários
Enviar um comentário