Cada vez me convenço mais que a minha vida, como a minha dança, é um mar de imprevistos. Quando acho que está tudo certo e encaminhado, vem a mão poderosa do destino e muda tudo em segundos... Exemplo: última sexta feira, noite que fui dançar num espaço em Palmela. Maquilho-me, arranjo o cabelo, preparo fatos e musicas, pego na minha assistente ( a minha irmã) e vou buscar ao trabalho o meu outro assistente (o meu marido). Chego ao trabalho dele e espero que saia... e não sai, reunião de ultima hora que o impede de me acompanhar no meu trabalho. Stress: não me lembro do caminho... afinal é sempre ele que conduz! Peço-lhe por telefone que me dê indicações de como lá chegar e já atrasadíssima, voo para lá. Milagre: consigo chegar ao destino sem me perder (como é de costume meu quando vou para sítios que não conheço e sem o meu co-piloto) e a horas (esta foi mesmo obra divina). Tento acalmar os nervos, respiro fundo e lá faço a minha dança... Até corre bem, fui surpreendida com uma pessoa...