Avançar para o conteúdo principal

E assim, Dança após Dança...

Dia 1 Agosto completo mais um ano de vida. Quem me segue e conhece, sabe que gosto de celebrar este dia. Sempre, se possível, em família e nunca pode faltar o bolo de anos (my favorite cake).

Para mim, o meu ano, começa verdadeiramente, não em Janeiro mas, assim que faço mais um ano. E, também quem me segue, sabe que gosto de fazer balanços e reflexões nesta altura. Porque, não vivo só para existir. E são estes "balanços anuais" que me servem como "estrela do norte" para não me perder no caminho da Vida.

Se quisermos, nunca é só mais um ano que passou. Se quisermos E tivermos visão, percebemos que podemos, cada vez mais, tomar posse e dirigir com sabedoria esse caminho da Vida. Este foi o ano que tomei essa consciencia. Estou a meio da minha vida e só agora começo a ter A Lucidez. E com ela, vem certeza, confiança, uma estranha tranquilidade, paz.

Talvez seja isto a que chamam maturidade... há quem também chame velhice... eu chamo autoconhecimento. Porque foi nisso que investi este ano. Que vem na sequência dos anos anteriores onde o autocuidado tem sido religiosamente aplicado.

Na Vida como na Dança, claro! Esta, firme e forte como uma ancora que me prende à minha essência e missão. E ainda bem. 

Aula após Aula.

Movimento após Movimento.

Dança após Dança.

Sigo para "mais" um ano de Vida. Que seja. Pleno. Maduro. Verdadeiro. Como eu, sempre, faço questão que seja.

Agora, vou desfrutar do Verão. Momento de recolha, lazer e reenergizar... em Outubro volto com mais Pensamentos desta Bailarina.




Comentários

Mensagens populares deste blogue

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula22

 Querido Diário: Se há coisa que me deixa mesmo irritada, é quando acontecem imprevistos de última hora que comprometem condições mínimas para dar uma aula. E, na #aula22, isso aconteceu. Minutos antes de “me ligar”, a câmara decide não colaborar e não conecta para seguir o online. Fico possessa. Se há coisa me desorienta profundamente é algo que não domino ou controlo e a tecnologia , sempre foi o meu “calcanhar de Aquiles”. Respiro fundo. Rapidamente percebo que não vale a pena contrariar o que não controlo. E, faço o que faço sempre: passo para o improviso. O importante é seguir com a aula -The Show Must Go On - com o que tiver à disposição. Resolvo o melhor que consigo e a aula segue. Mas, a irritação permanece ainda mais um pouco... detesto dar aula assim: stressada e irritada... Gosto de usufruir e dar o meu melhor àquelas alunas que tiram do seu tempo para aprender comigo e ontem, não consegui  melhor... E por isso, senti que foi uma aula 2 es...

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula21

 Querido Diário: A aula desta semana teve sabor a Carnaval e com um pouquinho de “samba no pé”. Aconteceu logo pela manhã e que bem que soube! Poder acordar com calma e começar o dia a dançar é um luxo. Nem todos podem e nem todos querem... Confesso que sou uma pessoa noturna, mas, forço-me a fazer algum exercício regular pela manhã e sempre que é possível, dou também aulas. Ao início custou-me, mas depois, habituei-me. Não só desperta o corpo, mas, e principalmente, alimenta (e bem) a alma. Sinto que fico nutrida para o resto do dia, com mais energia, com melhor humor e sem sentir tanto dramatismo. Dançar pode não curar depressões, mas (e disto tenho a certeza) Alivia, Descomprime, Descomplica. Dá outra perspetiva . Mostra que é possível superar Dor, Desanimo, Solidão.   Dançar pode funcionar como antidepressivo natural que está ao alcance de todos. Usa e Abusa. Seja de manhã, à tarde ou à noite. Samba ou Dança Oriental... o importante é Dan...

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula24

  Querido Diário: E, depois da tempestade, a Primavera - finalmente - apareceu. Estou ansiosa pela mudança da hora para a aula acontecer ainda com luz. Adoro dançar ao anoitecer com o pôr do sol como pano de fundo. Dá outra energia e renova a disposição. Porque #aula23 começou com neura... sem ver “luz ao fundo do túnel” e a tomar decisões minutos antes que custam mas têm de ser feitas. Toda a mudança de ciclo é dolorosa. Mas, o não saber o que virá... é pior ainda. São nestes momentos em que minha mente está sobrecarregada a fazer muito barulho e que só me apetece “desligar” que me disciplino a manter a rotina de treino físico e, claro - porque há também um compromisso - as aulas que dou. As alunas merecem o meu melhor, independentemente das “neuras” da vida. Mas, é aqui que a Dança faz a sua magia. Sei, por experiência de outras fases que, até pode custar - muito - começar, mas depois a Dança faz o seu trabalho terapêutico em nós. Não que nos resolva os problemas, m...