E foi assim, que num piscar de
olhos, passou-se-me mais um ano de vida. Dia 1 de Agosto - Leão, YES! - faço 42
anos. Eu sou daquelas pessoas que não tenho problema em assumir e dizer a minha
idade apesar de, sinceramente, não me agradar o avanço da mesma. Desejo, ilusoriamente,
ficar jovem eternamente...
Mesmo assim, tenho o maior
orgulho no meu número. São 42 anos de vivências, experiências, aprendizagens e
muita, muita dança, alegria, desafios, ousadias. Já quase metade da minha vida
que faço só o que me apetece, segundo os meus ideais e valores, com a liberdade
que sempre desejei desde muito jovem. Sempre quis Viver, com tudo que isso
acarreta e é isso que procuro sempre que acordo.
Óbvio que estes 42 anos não
foram um mar de rosas. Ter e exercer liberdade exige responsabilidade. E um
assumir dessa mesma responsabilidade. Também houve muitas lágrimas, dúvidas,
chatices, arrependimentos, frustrações e desilusões. Mas, apesar de tudo, chego feliz a este meu
aniversário. Acima de tudo: orgulhosa do meu passado - sim, já posso dizer que
tenho um passado - e feliz a caminho do meu equilíbrio.
Não é novidade que por esta
altura, todos os anos faço um balanço. Gosto e é importante fazer estas
reflexões. Apesar da reviravolta que o mundo continua a dar, posso afirmar que
o meu ano foi bastante positivo. E que foi o ano que, finalmente, reconquistei
tempo para mim. Somente para mim. Consegui dividir e organizar o meu tempo para
trabalhar, para a família e para cuidar decentemente de mim. Reenvidiquei espaço para não fazer nada. E esta foi a grande conquista: ter tempo para não fazer
nada.
Descobri que procurar não fazer
nada, simplesmente estar e disfrutar o só observar, deu-me o espaço que
necessitava para: processar o passado, organizar o presente e confiar no
futuro. Deu-me sossego mental. Calma, porque percebi que tudo tem o seu tempo e
que tudo se faz. Fez com que conseguisse estabelecer prioridades de tarefas
para não entrar numa espiral de stress. Deu-me também a força de vontade que
tanto precisava para cuidar verdadeiramente de mim. Não só psicológica, mas
fisicamente também. E claro, tudo isso reflete-se no meu estado de espírito.
Sim. Estou feliz.
O que se segue, não sei. Um dia de cada vez. Tenho bem presente o que quero e os meus valores que nunca foram negociáveis. Isso basta-me porque sei que a força do Universo conspira a favor sempre que tomo atitudes que vão de encontro ao meu Eu. Bora lá mais um ano. Que seja feliz, com saúde (claro), com muito trabalho, muita dança e já agora com abraços, beijos e sem máscaras, sejam elas de que forma forem.
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