E foi num piscar de olhos que chego aos 40 anos.
É verdade. E sou daquelas que não esconde a idade. Amanhã, dia 1 Agosto faço anos, quarenta primaveras.
Acho que não é uma idade qualquer. Ao fazer 40 anos deixo para trás a primeira metade da minha vida. E foi MARAVILHOSA. Apesar de todas as dificuldades, obstáculos e desafios - esta última década foi lixada - faria tudo de novo (talvez alguns twists pelo caminho) mas não me arrependo de nada. Tive momentos e alturas que me fizeram o que sou hoje e que me marcaram para a vida, se calhar, para várias vidas. Tenho saúde e a minha família também, estou viva e tenho tudo o que necessito. Não tenho do que me queixar.
Começa agora a segunda metade.
Já mais madura e calma, naturalmente passei a agir com ponderação. Continuo intuitiva, com "fogo no rabo" como se costuma dizer mas mais sensata. Penso no que digo, no que escrevo e danço como se fosse última vez, porque pode ser sim a última vez. Passei a ter noção que a vida se vai extinguir um dia e que caminhamos depressa para esse mesmo dia. Sei aquilo que não quero. Sei aquilo que não me serve. Não faço "fretes". Faço aquilo que quero e muitas vezes também faço o que não quero. E não faz mal.
Que venham então os "entas". Cá estou. Para o que der e vier.
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