De uma coisa eu sei: que nada sei. Aventurei-me como bailarina profissional de Dança Oriental com profundas convicções que - apesar de tudo - tento manter a todo o custo. Não me faria sentido ser ou agir de outra maneira. Acredito que, uma bailarina tem de ter personalidade e carácter para conseguir passar alguma coisa ao seu publico e, mais importante, para ela mesma. Acreditar e ouvir-se a si mesma - quando tudo e todos parecem girar ao contrário - é o grande desafio para manter uma carreira durante anos. Isso implica conhecermos-nos a fundo e aceitarmos-nos. E esta é para mim a grande vantagem quando se embarca a fundo nesta dança, como já escrevi em inúmeros postes anteriores. Nunca segui e sei (uma das minhas convicções) que nunca seguirei modas, caminhos fáceis, e carneiradas. O óbvio nunca foi para mim óbvio. Simplesmente porque não sou assim... aprendi a pensar por mim e, a depender somente de mim para fazer o que me der na real gana. Esta atitude que me acomp...