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A mostrar mensagens de abril, 2013

Perguntam-me, muitas vezes, se vivia se não dançasse

Perguntam-me muitas vezes se vivia se não dançasse.  Resposta: vivia. A dança faz parte da minha vida, da minha personalidade, é a minha melhor forma de expressão e comunicação mas não me define por inteiro. Eu acredito - porque o sinto na pele - que ser bailarina e depender da dança para viver requer muito mais que paixão pela mesma. Requer um amor incondicional por esta Arte, mas sobretudo requer uma constante dádiva a tudo que me rodeia, uma constante procura que vem de dentro. Estar fechada num estúdio e dançar de manhã à noite não me preenche em nada. Passar o dia a ver vídeos do youtube de performances ou estar constantemente a ouvir musica árabe seria tortura para mim. Não é a fechar-me num mundinho da fantasia criado por mim que irei dançar melhor. A minha dança define-se em TUDO que faço em cada segundo.  As minhas ideias para shows tenho-as a ver um filme, a ler uma revista enquanto como um belo bolo. A minha forma de fazer e...

dancer ON FIRE

Já disse mil vezes e torno a dizer: dançar é mais que simplesmente despejar graciosos movimentos.  Ser bailarina é mais que um corpo em movimento... é ter a capacidade de querer  "voar" sem rede, é nunca ficar acomodada no seu ego, é saber que tem um fogo dentro de si que nunca quererá sentir apagado. É sobretudo amar VIVER. Na minha dança, está reflectido 33 anos de experiências.  Quando danço, não tenho máscaras, não represento. Mostro aquilo que sou e aquilo que sinto no momento.  Não pretendo agradar multidões, nem públicos específicos.  Sou antes de mais  fiel a mim própria, e por isso enquanto danço, há numa "conversa" sincera numa linguagem universal com quem me assiste.  Transmito energia dançando e, q uer sejam portugueses, egípcios, americanos, chineses, etc... são antes de mais seres humanos, raça a que  pertenço e que sente - embora muitas vezes negue - essa energia. Essa linguagem pura, simples e universal...