Avançar para o conteúdo principal

E um ano passou...

E um ano passou desde que adotei (na verdade foi ela que me adotou) a minha cadelinha Nikita.
É muito difícil colocar em palavras a experiência que tem sido. Eu nunca tinha tido animais de estimação e na verdade tinha medo de cães mas, o contacto diário - ela vive dentro de casa connosco, não num jardim ou numa varanda - com este ser que considero ser especial, mudou totalmente a minha rotina e a maneira como sentia e via os cães.
Ela é a minha grande companheira e a minha fiel companhia. Silenciosa, comunica atravez do seu olhar e energia. Transmite uma calma e paz como nada mais me faz sentir. Preenche os meus dias com um Amor que não conhecia.
Quando choro lambe-me as lágrimas.
Quando riu brinca comigo.
Quando lhe dou uma ordem obedece.
Quando a chamo vem a correr.
Quando lhe dou mimo fecha o olhinhos e "curte" as festinhas.
Quando a deixo sozinha em casa fica triste mas quando chego está uns bons minutos a "dar ao rabo" louca de alegria.
Não pede nada em troca... não exige nada... 
E é por isso que lhe dou todos e mais alguns cuidados que merece. E é por isso que faço questão de a incluir em tudo o que faço. E é por isso que de madrugada vem ter comigo à cama e a deixo dormir comigo.
E é por ela que farei sempre o que conseguir para defender os animais, incluindo diminuir drasticamente o consumo exagerado de carne.
Por estes seres, viro Leão. Defendo, luto e não me calo a quem os desrespeitar e maltratar.
Aconselho: ADOTE (não compre) um cão, um gato... mas seja responsável e sensível pois aquela vida depende literalmente das nossas acções.
Aqui está uma das minhas fontes de inspiração para viver cada dia:





Comentários

Mensagens populares deste blogue

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula22

 Querido Diário: Se há coisa que me deixa mesmo irritada, é quando acontecem imprevistos de última hora que comprometem condições mínimas para dar uma aula. E, na #aula22, isso aconteceu. Minutos antes de “me ligar”, a câmara decide não colaborar e não conecta para seguir o online. Fico possessa. Se há coisa me desorienta profundamente é algo que não domino ou controlo e a tecnologia , sempre foi o meu “calcanhar de Aquiles”. Respiro fundo. Rapidamente percebo que não vale a pena contrariar o que não controlo. E, faço o que faço sempre: passo para o improviso. O importante é seguir com a aula -The Show Must Go On - com o que tiver à disposição. Resolvo o melhor que consigo e a aula segue. Mas, a irritação permanece ainda mais um pouco... detesto dar aula assim: stressada e irritada... Gosto de usufruir e dar o meu melhor àquelas alunas que tiram do seu tempo para aprender comigo e ontem, não consegui  melhor... E por isso, senti que foi uma aula 2 es...

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula21

 Querido Diário: A aula desta semana teve sabor a Carnaval e com um pouquinho de “samba no pé”. Aconteceu logo pela manhã e que bem que soube! Poder acordar com calma e começar o dia a dançar é um luxo. Nem todos podem e nem todos querem... Confesso que sou uma pessoa noturna, mas, forço-me a fazer algum exercício regular pela manhã e sempre que é possível, dou também aulas. Ao início custou-me, mas depois, habituei-me. Não só desperta o corpo, mas, e principalmente, alimenta (e bem) a alma. Sinto que fico nutrida para o resto do dia, com mais energia, com melhor humor e sem sentir tanto dramatismo. Dançar pode não curar depressões, mas (e disto tenho a certeza) Alivia, Descomprime, Descomplica. Dá outra perspetiva . Mostra que é possível superar Dor, Desanimo, Solidão.   Dançar pode funcionar como antidepressivo natural que está ao alcance de todos. Usa e Abusa. Seja de manhã, à tarde ou à noite. Samba ou Dança Oriental... o importante é Dan...

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula24

  Querido Diário: E, depois da tempestade, a Primavera - finalmente - apareceu. Estou ansiosa pela mudança da hora para a aula acontecer ainda com luz. Adoro dançar ao anoitecer com o pôr do sol como pano de fundo. Dá outra energia e renova a disposição. Porque #aula23 começou com neura... sem ver “luz ao fundo do túnel” e a tomar decisões minutos antes que custam mas têm de ser feitas. Toda a mudança de ciclo é dolorosa. Mas, o não saber o que virá... é pior ainda. São nestes momentos em que minha mente está sobrecarregada a fazer muito barulho e que só me apetece “desligar” que me disciplino a manter a rotina de treino físico e, claro - porque há também um compromisso - as aulas que dou. As alunas merecem o meu melhor, independentemente das “neuras” da vida. Mas, é aqui que a Dança faz a sua magia. Sei, por experiência de outras fases que, até pode custar - muito - começar, mas depois a Dança faz o seu trabalho terapêutico em nós. Não que nos resolva os problemas, m...