Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2025

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula7

 Querido Diário, #aula 7 aconteceu e, com ela os ecos da mudança da hora. Agora, oficialmente a aula é de noite cerrada. Não gosto. Mas, contraria-se a vontade e, mais uma vez, o compromisso e a disciplina imperam. Estamos a batalhar técnica focado na Fluidez do Movimento com especial atenção aos Braços e Mãos. Nestes, a Postura é fundamental. Para isso, é preciso saber colocá-los e harmoniza-los e por isso, são aulas que exigem concentração, muita auto consciência e domínio . Tudo se aprende e, com a prática regular, a tal fluidez, acontece e, esse domínio de braços e mãos suavizam.   A beleza característica da D.O. não aparece “por acaso”. Há técnica que, se bem adquirida, faz toda a diferença e o segredo está em saber como aprendê-la.

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula6

 Querido Diário, O Halloween está à porta e, parece que as bruxas andam no ar... Eu digo à minha filha que sou bruxa boa. Porque todas nós, que dançamos livremente, somos filhas e netas de bruxas. Daquelas que não foram queimadas, mas tentaram quietar. Que oprimiram. Que lhes disseram que dançar era coisa de mulher perdida. Hoje, a minha filha vê a mulher livre que sou. Mas não vê o combate que travo todos os dias porque ainda me tentam silenciar. Mostro-lhe o poder que nós, bruxas, temos. E, que a nossa maior magia é SER MULHER. LIVRE. E com a minha dança lanço feitiços. Como a sociedade teme as bruxas... sempre temeram porque sabem que uma MULHER LIVRE transforma. Gere. Cria. Ama. Dança.   Hoje e sempre, honremos as bruxas ancestrais. A elas devemos a nossa - frágil - liberdade.

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula5

 Querido Diário, Rapidamente chegamos à #aula 5. E rapidamente os exercícios evoluem. Os desafios aumentam. A dificuldade é encarada com motivação. Já o disse várias vezes: o caminho da D.O. não é óbvio. É surpreendente. Mas espelha a tua sombra. Faz com que a encares e, se quiseres, a aceites. Não é para todos. Também já o disse várias vezes. É para quem a D.O. escolhe. Em dança, a prática, a regularidade e a dedicação compensam. É preciso paciência. Aprendemos a ser gentis connosco próprios. Começamos a saber os nossos limites, a abraçá-los e a colocá-los.   Sim. A #aula 5 reuniu tudo isto. E que bem que soube.

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula4

 Querido Diário, A Dança é uma Arte. Dançar é uma escolha dessa arte. Dançar, Dança Oriental, é optar por uma Arte ainda envolta em muito exotismo. É escolher um caminho, a meu ver, sem volta onde é a própria dança que te escolhe. É ultrapassar frustrações , é ganhar humildade, é superar. É perceber o quanto o nosso corpo é sábio. E o quanto ele esqueceu a sua essência. É um retorno. Uma busca. E um (re)encontrar. Nesse caminho, esteve a #aula4. E nela, quem escolheu: Valorizar-se, Autoconhecer-se, Priorizar-se; Amar-se.   Por uma hora por semana, estas mulheres escolheram, Dançar e, a Dança Oriental as escolheu.

Diário de Uma Professora de Dança Oriental - #aula3

 Querido Diário, Bora lá Outono! Com ele, Outubro chega com tudo que se reflectiu na #aula 3. O trabalho técnico que - também - tem de ser desenvolvido, começou. Conhecer, trabalhar, desenvolver e praticar todo o vocabulário técnico da D.O. é fundamental para uma correcta e eficaz aprendizagem. Porque, se dançar é comunicar, há que ter a ferramenta para o fazer e a técnica é essa ferramenta essencial. Adquirir esta competência exige. Requer esforço mental e exercício físico. Durante este processo, o autoconhecimento é estimulado e desenvolvido. E o ultrapassar de desafios, acontece. Porque eles vão aparecer. O caminho na D.O. não é óbvio, mas é surpreendente. Querer fazer este caminho não é para todos. É para quem quer superar-se. É para quem quer aprender a Amar-se