Querido Diário: Improvisar na Dança Oriental é um desafio. Não é óbvio. Não é imediato. Não é simples. Mas é empoderador. Habitua-nos a lidar com o inesperado e a estar no presente. Todo o caminho de Improviso que tenho feito na Dança, tem-me orientado na Vida, e essa talvez, seja a maior dádiva que levo da Dança Oriental. O apagão que aconteceu na passada segunda feira, lembrou-me disso mesmo. A rapidez com que me adapto, a focagem no essencial e a agilidade que ganhei no imprevisto, sem espaço para “drama”, foi graças às centenas de atuações e aulas que dou e dei no Improviso. Passar este testemunho para quem me segue e aprende comigo é-me essencial. É esse o meu legado e o que me faz sentido. Porque só assim, ganha-se autonomia e, melhor, autenticidade. Na Dança e na Vida. A aula#28 aconteceu com a luz maravilhosa do pôr do sol e a fazer esse caminho de autodescoberta , no Dia Mundial da Dança. Claro que foi 5 estrelas.