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Mensagens

A mostrar mensagens de 2016

Até breve...

Não adianta. Esta pequena que cresce dentro de mim (ainda me parece tão estranho), não me dá disposição para mais nada senão cuidar dela e do do seu bem estar. Quer sossego, quer que eu durma o tempo todo, não gosta de esforços e está-me a tirar a memória... nunca andei tão desmemoriada e distraída como agora. Suga-me toda a energia... toda a minha criatividade dirige-se para ela. Gerar um ser e ter de  continuar a gerir a nossa vida não é fácil... ter de lidar com uma avalanche de emoções, dúvidas, medos e poucas certezas é avassalador. Entrei num universo que é completamente novo. Percebê-lo está a dar imenso trabalho. Ser assaltada com dezenas de concelhos,  sem cair no erro de me deixar de ouvir é exaustivo e grande parte das vezes confuso.  Eu e ela, só queremos silencio... paz. E como já me sinto mãe, faço-lhe a vontade. Os próximos meses irei dedicar-me a este rebento 200000...%. Pergunta: Não te importas que isso aconteça? Resposta: Não. Sei que ela depende totalm

Um Estado de Graça ou Engraçado?

Bem... depois de dois meses a vomitar a toda a hora, agora sinto-me bem melhor. Afinal, o que as minhas colegas grávidas me diziam na aula de yoga era verdade: vai passar o enjoo e mal-estar, vais ver! E passou.  Sinceramente, houve alturas que duvidei se teria forças para aguentar mas, nós mulheres, somos feitas de uma fibra divina. Agora percebo porque somos nós a gerar e a dar a luz outros seres humanos. Aguentamos tudo por um bem maior ou melhor: por um filho... A barriga não para de crescer... é estranho mas encantador ao mesmo tempo... sentir um ser dentro de nós tem tão de belo como de assustador.  As emoções, mais uma vez, são comparáveis a uma montanha russa... e o sono... ai o sono... É um estado de graça ou engraçado?... ainda estou a perceber.

A Preparar o Meu Maior Espectáculo

Eu sei... Eu sei... Tenho andado desaparecida. É que a vida é mesmo uma caixinha de surpresas e, quando menos esperamos, ela vem e dá uma volta de 180º virando-nos de cabeça para baixo. É o que me tem acontecido nos últimos meses. Um turbilhão de reviravoltas e emoções. Posso anunciar aqui em primeira mão e para o mundo, que estou a preparar o meu maior espectáculo de sempre! O afastamento foi de proposito, pois estou a criar. E para este espectáculo, o processo criativo está - literalmente - a vir das entranhas. Será diferente, o meu maior projecto, um grande desafio e, um receio enorme. Nele, terei um papel diferente, onde a técnica será puramente intuitiva. Vai todo ele depender totalmente de mim e será memorável... para o resto da vida. Já tem título: VOU SER MÃE ;)

A insegurança

Acho que, o meu pior inimigo é a insegurança. Odeio esta palavra, odeio ainda mais senti-la. Sim. Sou insegura. Há que admiti-lo. O chato da insegurança é que ela tem vários tentáculos. Um deles é o medo, outro é o pessimismo , outro falta de confiança, entre muitos...e, lidar com este bicho é lixado. Se o alimentarmos ele vai engordar de tal maneira que nos engole e aí... desacreditamos-nos. Por uma outra perspectiva, o monstro tem outro lado. Um pouco de insegurança torna-nos humildes, lembra-nos que somos humanos, que falhamos, que caímos mas que nos podemos levantar e corrigir  os erros. A insegurança também nos faz andar para a frente. Dá-nos coragem e atitude quando tudo e todos à volta nos tornam inseguros. O curioso é que ela (insegurança) adapta-se e aparece com várias faces. Na face de um amigo, pai, mãe, irmão, namorado, professor... é mesmo lixada. Como em tudo, onde está o equilíbrio? Como manter a fera bem alimentada mas não gorda demais?  Será que a conseguim

É Carnaval

A proposito do Carnaval.  Há quem adore, há quem odeie. A mim é-me indiferente. Mais uma data que não ligo nenhuma. Deve ser a minha mania de não seguir modas, tendências, carneiradas. Há quem diga que andamos mascarados todos os dias, e, de certa maneira, concordo. Acho que é no Carnaval que muito boa gente tira a mascara e mostra quem realmente é.  Naturalmente observadora como sou, vejo uma época comemorada com sorrisos que mascaram lágrimas. Solidão enfeitada com loucura. Caras exageradamente pintadas que só simbolizam desespero por atenção. Tristeza embriagada com musica. Mais uma data para nos alienarmos da verdadeira realidade. Mas... é Carnaval e, parece que, ninguém leva a mal...

O Ventre em Nós

O ano começou bem. Gosto, quando colegas me propõem trabalhos cooperativos e que me fazem sentido. E foi isso que a minha querida colega Yolanda Rebelo me fez. Teve uma ideia original e lembrou-se que eu poderia ser útil com a minha experiência e dança. Assim, nasce O VENTRE EM NÓS. Adoro o nome... é visceral, autentico e generoso, afinal, vamos partilhar o que de melhor a Dança Oriental tem, segundo a nossa visão. Serão dois workshops desafiantes onde a dança vivida por nós será o tema protagonista. E o melhor vem a seguir: um encontro de almas, de todas as idades, de ambos os sexos, praticantes e principalmente não praticantes, num ambiente descontraído e de partilha. Será uma conversa informal inserida numa tertúlia / espectáculo interativo. Claro que eu e a Yolanda iremos dançar e, alguns convidados especiais e muito queridos.  Não vais querer perder...  "O Ventre em Nós" A Dança Oriental vivida por Sara Naadirah e Yolanda Rebelo 20 Fevereiro 2016 Das 1