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A mostrar mensagens de dezembro, 2013

Lições de Vida e de Dança III - Entrega

Há um ditado popular que me encaixa perfeitamente:  "Nós fazemos planos e Deus ri-se deles." Imagino o quanto Deus ri-se de mim todos os anos, quando, por volta desta altura, faço planos para o próximo ano.  Mas, acho que desta vez não vai ter sorte comigo... Não tenho tido outro remédio senão ENTREGAr-me. Entregar-me à Vida, e ao que esta me reserva sem "espingardar" muito,  sem fazer planos que nunca saem como planeei. Acontecimentos recentes na minha vida, forçaram-me a pensar MUITO - talvez até demasiado - neste conceito de entrega a aquilo que não conseguimos (nem era suposto) controlar, que, para uma control freak como eu, é complicado.  Sim, custa-me não ceder à ilusão do controle, que é o que realmente é: uma ilusão. Então decidi (talvez esteja eu de novo a controlar) não me iludir mais. Simplesmente, deixei de teimar impondo o que penso que é bom para mim e entreguei-me ao que Deus tem planeado para mim (se é que tem alguma coisa planeada). 

Lições de Vida e de Dança II - Viver Despenteada

O Facebook tem destas coisas. Estava eu a passar a vista pelo mural quando dou por este texto, muito inspirador. Mais uma vez, tanto na Dança como na Vida, há que "despentear" afim de se sentir, usufruir, enfim... Viver.  Confesso que gosto de entrar num palco - seja ele qual for - toda "arrumadinha". Sou extremamente vaidosa e exigente com a minha imagem. Mas gosto mais de sair dele completamente despenteada, suada e a ferver.  Viver e Dançar com garra realmente abala o politicamente correcto. Destroi o que tomamos por certo. Descontrola o que julgamos controlar. Mais uma vez, pensa e Vive/Dança Despenteada: "Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie,  por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade…  O mundo é louco, definitivamente louco… O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.  O sol que ilumina o teu rosto enruga. E o que é realmente bom dessa vida, despenteia… - Fazer amor, despenteia. -

Lições de Vida e de Dança I - RESPEITO

RESPEITO. Palavra tão simples mas carregada de complexidade. Ter-me respeito e fazer-me respeitar é, provavelmente, a melhor e a mais difícil lição que a Dança Oriental me proporciona. Durante todos estes anos, percebi o quanto a D.O. me respeita e exige respeito, como se uma entidade superior se tratasse. Este grande mestre (D.O.) mostra-me, em cada dança, tanto a ensinar como a actuar, o poder que tenho de ME agradar, de ME seduzir, de ME mimar, de ME fazer sentir bem com o meu corpo e na minha pele. O mestre, através de movimentos tão singulares, despertou em mim uma energia adormecida devolvendo-me um amor próprio que nunca tinha sido estimulado. Ensina-me a amar-me, dá-me a conhecer e potencia as minhas virtudes, mas sobretudo transforma os meus defeitos. A D.O. respeita o meu tempo, o meu espaço, as minhas vontades. A D.O. aceita-me. A D.O. adapta-se ao meu pensamento, ao meu sentir, ao meu corpo físico e espiritual.  Mas em contrapartida, como os dois lados da moeda