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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2011

Choro...

Há momentos que só passam com uma boa crise de choro. Há situações por que passamos, que só o choro nos faz sentir menos desesperadas, menos infelizes.  Há quem diga que chorar é um acto de fraqueza, mas eu digo que mostra que somos humanos. Eu sou humana, passo por fraquezas, tristezas, decepções... e choro... muito. Quando choro aproximo-me do Divino. Comunico com Algo Superior na linguagem da Alma e, por artes mágicas, acalmo-me. Reforço-me. Para mim, as lágrimas são pequenos consolos quando nada nem ninguém nos pode valer. Choro quando sinto que a minha Alma precisa de gritar! É preferível ela desabafar que calá-la. Mil vezes chorar a retrair cada lágrima com depressões, com raiva, com álcool, com comprimidos, a fazer passar-me fome ou (o que mais acontece nos dias de hoje) a empanturrar-me de comida. Mil vezes prefiro chorar a retrair o que sinto, mil vezes falar a calar-me, mil vezes agir a fingir que está tudo bem. Não é fácil (para variar) mas pelo menos é Real.

Sonho / Realidade

Eu passo muito tempo sozinha. Felizmente ou infelizmente (ainda estou a tentar perceber), não tenho o "privilégio" de estar constantemente rodeada de colegas de trabalho como a maioria das pessoas. Passo horas do dia sozinha embrenhada nos meus pensamentos.  Esta semana como não foi excepção, passei-a a filosofar no conceito Sonho.  De tempos a tempos, forço-me a recordar os Sonhos que tive e que tenho, para todos os aspectos da minha vida. Com isso, forço-me a não esquecer o que quero, mas principalmente o que sou. Ao recordá-los, reencontro o caminho. Foco-me. Estabeleço objectivos. Encorajo-me. Mas sobretudo, decepciono-me. Ultimamente, todos os meus Sonhos são como aqueles, que temos como quando estamos a  dormir. Aqueles que nos dão prazer, esperança, que nos estão a saber tão bem...mas que, derrepente, o despertador toca alto e feio a chamar-nos à Realidade. Acordamos desiludidos, afinal era só um Sonho... Assim tem sido a maior parte dos meus Sonhos, puras decepções. S

Depende de cada um de nós...

Depois de receber dezenas de comentários ao anterior post, deixo aqui esta mensagem para todas as bailarinas e bailarinos, que verdadeiramente lutam e se esforçam pela dignificação da Dança Oriental em Portugal (e no mundo).  Depende de cada um de nós: - exigir de nós próprios e não depender de ninguém; - nunca estagnar e ir sempre à procura e aprender mais e mais; - não ser cópia de ninguém procurando a nossa própria individualidade; - não ser uma Barbie, mas uma pessoa real com todas as suas belezas e "defeitos"; - ter força e não desmoronar à primeira ou ultima dificuldade; - exigir condições para podermos dançar dignamente, não se trata de sermos divas mas temos os direito de ter boas condições para trabalhar como qualquer outro profissional; - aceitar os desafios e ultrapassa-los dança a dança; - sermos inteligentes, a quelas que dançam seja onde for, para quem for, em que condições for e por uma esmola, não são bailarinas, são marionetas  da sua própria falt

Espectáculo "QUIMERA"

Não deixe de assistir a este maravilhoso espectáculo! 4 Junho - 21h30 no auditório Santa Joana Princesa Contactos para bilhetes: 965127123/967320804 (receita a favor de CEDEMA)

Frustrante é:

Ir para palco (seja ele qual for, e acreditem já me apareceu todos os tipos de "palcos") e não ter condições para poder mostrar convenientemente toda a minha arte. Durante estes últimos oito anos, já dancei nos mais variadíssimos espaços e se, nos primeiros tempos, até achava piada ao ridículo de espaços que me apareciam, agora não acho gracinha nenhuma. Aliás, cada vez estou mais cansada da falta de condições (até mesmo mínimas) para poder fazer o meu trabalho como ele merece ser mostrado.  Estou mesmo farta de fazer "omeletes sem ovos"! Mais do que farta, é frustrante... Farto-me de rir quando ouço miúdas (e não só), a dizer que querem e conseguem dançar onde  for, que se sentem preparadas e com coragem de enfrentar qualquer publico e, dançar maravilhosamente bem qualquer musica árabe.  Pois sim... estão preparadas, pois estão confortavelmente instaladas num palco (normalmente de auditório), com todo o trabalhinho feito pela professora/bailarina responsável pel