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E foi num piscar de olhos...

E foi num piscar de olhos que chego aos 40 anos. É verdade. E sou daquelas que não esconde a idade. Amanhã, dia 1 Agosto faço anos, quarenta primaveras. Acho que não é uma idade qualquer. Ao fazer 40 anos deixo para trás a primeira metade da minha vida. E foi MARAVILHOSA. Apesar de todas as dificuldades, obstáculos e desafios - esta última década foi lixada - faria tudo de novo (talvez alguns twists pelo caminho) mas não me arrependo de nada. Tive momentos e alturas que me fizeram o que sou hoje e que me marcaram para a vida, se calhar, para várias vidas. Tenho saúde e a minha família também, estou viva e tenho tudo o que necessito. Não tenho do que me queixar. Começa agora a segunda metade. Já mais madura e calma, naturalmente passei a agir com ponderação. Continuo intuitiva, com "fogo no rabo" como se costuma dizer mas mais sensata. Penso no que digo, no que escrevo e danço como se fosse última vez, porque pode ser sim a última vez. Passei a ter noção que a vida se

Porque máquina, eu não sou!

Eu, não escolhi ser bailarina. A Dança me escolheu, disso, tenho a certeza. Nasci assim. Inquieta, criativa, intuitiva. Não gostava (não gosto) de falar, gosto de comunicar com o corpo. E é isso que a Dança é para mim: um dialogo. Mas há na nossa vida, momentos de recolhimento que convidam à introspecção. Eu estou nesse momento. Assim o intui, e como sempre, faço o que quero. Esta é uma das grandes lições que a Dança Oriental me ensinou: fazer respeitar a minha vontade. Depois de 15 anos de vida profissional intensa como bailarina, professora, etc... senti a necessidade de fazer uma pausa. Durante essa pausa nasceu a minha filha - a minha criação mais audaciosa e exigente - e com ela tudo mudou. O nosso corpo transformasse, a nossa mente ganha outras prioridades, o nosso espirito amadurece, o nosso ego arrefece. Hoje sou outra pessoa. Durante estes últimos (quase) três anos mantive-me quieta, observando e refletindo - e esta é outra grande lição que a D.O. me mostrou: OUVIR, VER