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A mostrar mensagens de janeiro, 2014

Lições de Vida e de Dança V - Amor / Paixão

Há 14 anos atrás apaixonei-me.  Apaixonei-me por aquele colega de faculdade. E esse mesmo rapaz, 7 anos mais tarde casou-se comigo. Foi uma paixão forte, avassaladora, determinada, vermelha e quente como o fogo. Foi... passado, porque essa mesma paixão, depois de vivida, moldou-se... transformou-se. Depois de tantas experiências sentidas e com o desgaste implacável do tempo, deparei-me com o lado negro da paixão. Veio o desanimo, a desmotivação, a desilusão, as dificuldades (montanhas delas). Essa paixão foi testada, abalada, apagada. Morta... mas Ressuscitada. Essa Paixão deu lugar ao Amor. Sentimento inexplicável, puro, espiritual. Hoje posso dizer que AMO o meu companheiro, coisa que dizia mas não percebia anos atrás. O Amor é o resultado da passagem pelo fogo. É o equilíbrio entre o frio do gelo e o quente da chama. Não é só vermelho, são todas as cores do arco-iris. O Amor é o resultado do que aprendemos quando nos deparamos com o lado bom e com o lado mau. Não há amor

Lições de Vida e de Dança IV - Simplicidade

Como conseguem? MIGUEL ESTEVES CARDOSO   07/01/2014  Como é que ninguém se lembrou de estudar os cães? São eles que têm o segredo da felicidade. No dia das tempestades dois cães corriam, doidos de tão contentes, pela praia.  Perseguiam as  farripas de espuma do mar.  Ao restaurante onde estávamos a almoçar chegaram dois amigos com dois cães igualmente bem-dispostos. Com uma sincronia olímpica estavam os dois a sorrir e a olhar fixamente para os donos. "Estão na expectativa", explicaram-nos.  E era verdade.  Acreditavam que, no futuro imediato, haveria petiscos para eles. Estavam com as duas pessoas de que mais gostam no mundo, à espera de comer qualquer coisita boa. Como é que não poderiam estar optimistas? "Nós não somos assim", disse um dos seres humanos. Pois não. Nós somos neuróticos.  Pensamos sempre que poderíamos estar melhor: poderia ser Verão; poderíamos ser mais novos; poderíamos ter mais tempo para estarmos uns com os outros.  Os cães nunca