Quase, quase a completar mais um ano de vida. A caminho dos 43 anos. Nem acredito. 43... e que orgulho tenho neles. Sim. olhando para trás, não me arrependo de nada. Até daquilo que, na altura, me pareceu mau ou más escolhas. Hoje percebo o porquê e como tudo fez - e faz - sentido. Continuo, obcecadamente, no comando da minha vida e, orgulhosa a escrever a minha história. Este foi o ano calmo e introspectivo onde a Sara Macedo e a Sara Naadirah se fundiram somente na SARA. Durante anos fui só a Sara Macedo, a tentar encontrar a minha identidade e lugar no mundo. Depois, veio a Sara Naadirah, completamente leoa, a assumir a minha missão e dança. Agora, encontro somente a SARA, o equilíbrio entre as duas. Equilíbrio esse que estou a construí-lo a pulso através de estratégias para um autoconhecimento profundo. Doloroso por vezes, mas, reconfortante e apaziguante noutras tantas que me faz (re)conhecer-me de uma maneira completamente nova. Este também foi o ano de confirmação de algo que
Este post serve-me como uma reflexão pessoal que partilho convosco. Há dias li esta frase: "A liberdade ofende porque é como um espelho reflectindo todas as prisões que a gente vive." Autor desconheço. Verdade... e não consigo perceber - ou melhor consigo - porque é que a liberdade de uns, chateia tanto outros. Mas, pensei também: e quem é que fica mais incomodado, o que exerce a liberdade ou quem a assiste?.... Pensando bem, dei por mim a dar-me conta que, muitas vezes (vezes demais), senti necessidade de pedir desculpa por fazer exercer as minhas escolhas, decisões, vontades... a minha liberdade. E, aposto que muitas de vocês que me estão a ler, também já sentiram isso. Estranho, não é?!... Parece que ficamos constrangidas por fazermos o que nos apetece. Porque sentimos que ofende. Porque parece que não é suposto. Parece errado. Muito mais sendo mulher... uma mulher livre, parece que ofende muito mais... Claro que estou a falar de uma liberdade com responsabilidade. Com bo