Avançar para o conteúdo principal

Atarefada com:

. a minha cadelinha;
. preparação de meu espectáculo.

Realmente ando um pouco ausente do blog, mas não é por mal, é porque estas duas "tarefas" ocupam-me mesmo quase todo o meu tempo disponível.
A minha Nikita está super bem mas é traquina... tenho de andar sempre de olho nela para não me "comer" a casa e reclama sempre por mimos. Eu, como mãe babada não consigo resistir às investidas dela para os passeios (que adoramos), carência constante de caricias que me deixam completamente desarranjada, para a brincadeira - é incrível como está sempre disponível para a bola e a corda e claro não deixo - à boa maneira do meu mestre em psicologia canina Cesar Millan - aplicar-lhe disciplina e, noção de respeito pelo papá e pela mamã. 
Teria de criar outro blog para contar toda a minha experiência com esta maravilhosa criatura, é fantástico e é incrível o que ela me está a ensinar - sim! eles ensinam-nos não só valores mas, e principalmente, o que é AMOR verdadeiro e incondicional. Apesar de ainda ser uma bebezona, é uma companheira... para tudo!! Mas, apesar de tudo de bom que um cão nos traz, traz-nos também o sentido de dever e responsabilidade  Para mim, é um compromisso que tenho: ela dá-me tudo e eu dou-lhe parte do meu tempo e uma dedicação especial.

Também ando a mil a preparar o espectáculo que me está a tirar, literalmente, o sono. É sempre assim... invento, procuro, realizo, busco pelos meus sonhos mas, acho que sempre que o faço tira-me anos de vida. Não imaginam a pressão que tenho sobre mim especialmente com este show. Além de ter de lidar com toda a minha insegurança - sim!!! tenho inseguranças e muitas - tenho de garantir que todos os meus colegas e alunos convidados se sintam bem e preparados, que o publico delire (no mínimo) com o espectáculo e, e principalmente que consiga (e esse é o meu grande objectivo) mostrar aos mais cépticos e preconceituosos em relação à Dança Oriental, que, a que se faz em Portugal, é uma ARTE, ao mesmo nível de todas as outras danças e, que, há sim bailarinos/profissionais competentes e com talento no nosso país.
AJUDEM-ME AMANTES DA DANÇA em concretizar este "NOS MEUS SONHOS..." comparecendo no espectáculo, apoiando-nos e mostrando que este não é só o meu sonho, é de todos nós: ter auditórios cheios com espectáculos de DANÇA, onde os profissionais estejam unidos somente pelo AMOR a esta ARTE. Para que os produtores, empresários e todos que fazem a "máquina andar" percebam que é um excelente negócio investir na Dança e sim... na DANÇA ORIENTAL!!!!
Conto convosco!

Comentários

  1. Adoro tudo que escreves . Es tao Humana simples e delicada ao mesmo tempo.
    Saudades

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Afinal o que é ser humilde...

As bailarinas ouvem muitas vezes a palavra humildade, que temos de ser, viver e actuar com humildade. Concordo plenamente... Mas o que é humildade? E quem é que pode dizer a outro tu és e tu não és humilde? Socialmente uma pessoa humilde não ostenta riqueza nem vaidade, procura ser útil mas discreto e pede ajuda fazendo questão de dizer que não sabe tudo. Que pessoa humilde seria esta! E quase perfeita... Lamento desiludir, mas não tenho todas essas características! Sou humana, tenho defeitos e muitos... como todos vocês! Para mim, humildade é um valor que se adquire logo na infância e se desenvolve ao longo da vida. Mas acho que há vários graus e muitíssimas definições de humildade. O que pode ser para mim uma acção humilde para outro é algo bem diferente. Quantas vezes agimos ou dizemos algo que pensamos, que é natural aos nossos olhos, mas somos logo julgados: "Não és nada, humilde!" Penso: como bailarina, posso ser humilde? Vocês dir-me-ão: Claro! Tens mais é que ser h

Então, o que basta?

Desde que me lembro, oiço dizer que, para dançar é preciso gostar mesmo. Ter Amor, Paixão pela Arte da Dança. Concordo. Cresci a ouvir isto. Mas, basta?...  Hoje, depois de tantos anos dedicados à Dança, eu acho - melhor, tenho a certeza - que não.  Então, o que basta?... Sinceramente?!... Tudo. Danço desde sempre. E desde sempre, o meu Amor pela Dança impulsionou-me a continuar. Foi assim com a minha primeira paixão: o ballet e que continuou para a Dança Oriental onde foi "Amor à primeira vista." Tal como num casamento, a paixão inicial transforma-se num Amor. Amor este que se tornou profundo, amadurecido e, também calejado.  Manter uma relação, não é fácil nem romântica como se idealiza, muito menos incondicional. É necessário esforço, dedicação, responsabilidade, sentido e condições. Definitivamente, só o Amor não basta. Na Dança, sinto que é igual. É uma relação entre a bailarina e a sua arte. Há que investir nesta relação para que o Amor - base fundamental SIM - não fiqu

Outro pecado, defeito ou talvez virtude

Não consigo ser hipócrita e cínica. Danço aquilo que sinto... e não há volta a dar. Por mais que tente, não consigo, fingir que estou alegre quando estou triste, gostar quando não gosto, rir quando me apetece chorar, mentir quando me quero dizer umas verdades. Sinceramente até hoje não sei se isto é uma virtude ou defeito. Ao longo da minha vida poucas não foram as situações em que se tivesse sido hipócrita tinha ganho mais, em que se o cinismo falasse mais alto tinha evitado inúmeras "saias justas". Muitas vezes a minha mãe e até marido dizem-me que não posso ser tão directa em certas situações, que às vezes a minha antipatia com quem não gosto é-me prejudicial. Dizem-me "finge" e eu respondo "é pá, não consigo" e não dá mesmo! Confesso que alguns comentários que dou, resposta impulsivas, atitudes de mau humor caem-me mal e transpareço uma brutalidade que não é totalmente verdadeira. Quem não me conhece fica a pensar que sou arrogante, antipática, conven